Ludmilla, funkeira que assumiu um relacionamento homossexual com uma de suas dançarinas recentemente, entrou num bate-boca nas redes sociais após uma usuária do Instagram criticar uma foto publicada por sua namorada em que ela lê a Bíblia.
Brunna Gonçalves, namorada da cantora, publicou a imagem com a seguinte legenda: “Fui apagar a luz e vi essa cena linda, meu bebê deitada lendo a Bíblia, eu amo tanto.. sou muito abençoada!”.
Uma internauta reagiu à publicação em tom de reprovação: “Como Deus pode abençoar esse casal? Isso é abominável”, escreveu a mulher. Esse comentário – que posteriormente foi apagado – motivou um comentário da própria Ludmilla.
“O diabo não foi expulso do céu porque bebeu, se prostituiu, porque usou drogas, ou era gay. Ele caiu pelo seu próprio orgulho, caiu pela soberba em se achar melhor que Deus. Essa geração está equivocada. Condenam as pessoas que fraquejam. Se acham maiores espiritualmente que todos porque frequentam igrejas, se acham mais santos que o Espírito Santo”, escreveu a funkeira.
Ludmilla – que frequenta cultos domésticos realizados pela atriz Bruna Marquezine – acrescentou: “Acreditam que pecado é só beber, se prostituir, usar drogas, entre outros. Mas se esquecem que o orgulho transformou anjo em demônio e homem em bicho. Pior do que cair e ser exposto como alguém que fraquejou é viver caído pela própria soberba e orgulho de se achar único e sem pecado. HIPÓCRITAS”, disparou a artista homossexual.
A compreensão de que a homossexualidade é pecado é uma unanimidade nas denominações cristãs que mantiveram interpretação ortodoxa da Bíblia Sagrada, independentemente de seus dogmas religiosos, como a Igreja Católica e denominações protestantes como a Igreja Presbiteriana, Igreja Batista, setores da Igreja Anglicana, Ortodoxa Russa e outras, além das denominações pentecostais, como a Assembleia de Deus e suas derivadas.
Nessa linha teológica, a reprovação à conduta homossexual não é apresentada como um pecado maior ou mais grave diante de Deus do que outros pecados. A ênfase, no entanto, ocorre por ser um tema muito presente na sociedade contemporânea, e pela pretensão de setores da militância LGBT em forçar igrejas a realizarem cerimônias de união entre pessoas do mesmo sexo.