O evangelista e pastor Franklin Graham encabeçou um grande mover de oração em favor do seu país, os Estados Unidos, no último final de semana. Acompanhado de autoridades políticas e religiosas cristãs, ele reuniu milhares de pessoas em Washington, capital americana.
O evento denominado “Washington Prayer March” (Marcha de Oração em Washington) foi muito bem recebido pela população. Todos se dirigiram ao Memorial Lincoln, seguindo até o Capitólio, onde fizeram um momento de culto a Deus.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, esteve na reunião e destacou a passagem bíblica de 2 Crônicas 7.14, contextualizando sua leitura ao povo americano.
“Como estamos hoje em uma antiga promessa que os americanos têm reivindicado ao longo de nossa história, que se Seu povo, que é chamado pelo Seu nome, se humilhar e orar, e se voltar, Ele fará como sempre fez, através de muito mais tempos desafiadores na vida desta nação. Ele vai ouvir do céu. E Ele vai curar esta terra”, disse ele.
Em um contexto de profunda rivalidade política e protestos que tomaram conta de vários estados do país, liderados pelo movimento Black Lives Matter, o pastor Franklin Graham pediu a Deus ajuda para que os americanos atravessem esse momento da melhor forma possível.
“Nosso Pai e nosso Deus, viemos dizer obrigado. Mas padre, nosso país está em apuros. Nós precisamos da sua ajuda”, disse ele. “Acho que estamos em um ponto crucial neste país. Estamos muito perto de perder nossa nação.”
Até mesmo o filho do evangelista, Will Graham, falou para a multidão, lembrando do legado do seu avó, o lendário Billy Graham. “Meu avô entendeu que a batalha é feita de joelhos. É aí que está a verdadeira luta. Certifique-se de orar, orar e orar”, afirmou Will.
Mike Pence, por sua vez, lembrou que os Estados Unidos é um país alicerçado em valores cristãos. “Desde a fundação de nossa nação, nossos líderes e nosso povo têm orado em tempos difíceis”, disse ele, segundo o site oficial de Graham.
“Abraham Lincoln, diante de cujo monumento estamos hoje, disse durante seu tempo na Casa Branca: ‘Muitas vezes fui levado a cair de joelhos pela convicção esmagadora de que não tenho outro lugar para ir’”, lembrou.