Diariamente, milhares de crianças são vítimas de tortura doméstica, que consiste em um tipo de violência sistematizada com a intenção de oprimir, humilhar e restringir direitos humanos básicos, como o da alimentação, vestimenta e outros.
Em Orlando, nos Estados Unidos, uma garçonete se deparou com um caso de tortura doméstica que, felizmente, graças ao que ela considera uma intervenção do próprio Deus, permitiu salvar a vida de um menino.
Para Flaviane Carvalho, seria só mais um dia típico de trabalho em 1° de janeiro de 2021, quando ela viu um garoto sentado à mesa. A garçonete notou, porém, que o menino estava isolado dos demais parentes, sem comida e com marcas de arranhões pelo corpo.
Então, a atendente resolveu escrever um bilhete, perguntando se o menino estava bem. Ela ergueu o papel por trás dos seus parentes, de modo que apenas a criança pudesse enxergar. O garoto respondeu, acenando com a cabeça que não estava.
Em seguida, a garçonete fez outra pergunta, perguntando se o menino precisava de ajuda, e ele novamente respondeu, acenando, dizendo que sim. Logo em seguida, a polícia foi chamada e o padrasto do garoto, chamado Timothy Lee Wilson, de 36 anos, foi preso.
Wilson foi acusado de cárcere privado de menor, abuso infantil e negligência infantil. O menino relatou a polícia o que havia acontecido. As autoridades constataram que ele estava abaixo do peso e havia passado por torturas.
A criança chegou a ser pendurada de cabeça para baixo em uma das portas da sua residência, algemada em um carrinho de brinquedo e mantida trancada, sem alimento, em um quarto de hotel, além de ser obrigada a fazer exercícios militares, segundo a CNN Brasil.
“O que essa criança passou, foi tortura. Sou mãe e ver o que aquele menino de 11 anos teve que passar, choca sua alma”, declarou a detetive do caso, senhora Lawler, destacando que se a garçonete “não tivesse dito algo quando viu, aquele garotinho provavelmente não estaria conosco por muito mais tempo”.
Para Flaviane, não há dúvida de que ela foi um instrumento nas mãos do Senhor. “Fui usada como uma ferramenta de Deus para ajudá-lo”, disse ela. “Precisamos prestar atenção àqueles que precisam e avançar para fazer algo para mudar a situação”,