A Rede Globo resolveu desafiar mais uma vez os valores da maioria da população no Brasil, especialmente dos cristãos, exibindo a cena de um beijo gay na TV. Dessa vez, porém, a emissora foi mais ousada e fez isso na novela Malhação, programação voltada para adolescentes que é exibida no final da tarde durante a semana.
Essa não foi a primeira vez que a emissora, já bastante conhecida por promover conteúdos que contrariam os princípios cristãos, exibiu um beijo gay. Desde 2013, na novela “Amor à Vida” transmitida na época às 21h, a cena começou a ser exibida.
De lá para cá, cenas de intimidade homossexual se repetiram em novelas como Em Família (2014), Império (2014), Babilônia (2015), Verdades Secretas (2015) e O Outro Lado do Paraíso (2017), revelando assim uma evolução na exibição desse tipo de conteúdo.
A novela Malhação exibiu pela primeira vez um beijo gay no ano passado, na temporada “Viva a Diferença”. Mas apesar das fortes críticas, isso não foi suficiente para a emissora recuar em sua intenção de promover o ativismo homossexual em sua produção, sendo exibida novamente a cena na temporada atual, “Vidas Brasileiras”.
“Quem financia a programação é você”
Não por acaso a psicóloga cristã Marisa Lobo já havia escrito um artigo em sua coluna aqui no Gospel Mais, publicado em agosto desse ano, onde denunciou outro episódio de Malhação, onde alunos apresentaram um trabalho sobre “gênero”, fazendo apologia ao transexualismo e outras formas indeterminadas de sexualidade.
“A TV Globo é um poço de tudo o que não presta em matéria de moralidade nas novelas. Adultério, prostituição, destruição familiar através de divórcios, deboche da fé cristã, em particular aos evangélicos”, escreveu a psicóloga.
“A novela ‘Malhação’ se tornou o principal palanque do embate ideológico promovido pelo movimento LGBT, com o objetivo de distorcer a mente de crianças e adolescentes”, alertou Marisa, ressaltando que existe um processo de “acomodação” sendo imposto pela mídia.
Ou seja, a emissora sabe que haverá rejeição, mas faz propositalmente a produção do conteúdo sabendo que muitos irão ver e vão se acostumar com as cenas, tendo como objetivo tornar a transmissão desse conteúdo algo natural, como qualquer outra coisa.
“Eles primeiro levantam a polêmica de forma proposital, pois é assim que percebem a reação do público e criam novas estratégias de abordagem. É assim também que eles conseguem dessensibilizar a sociedade para o que pretendem apresentar no futuro”, explica Marisa.
“Ou seja, o segundo impacto será sempre menor do que o primeiro, até que não cause mais impacto algum. Dessa forma, a sociedade aceita gradualmente o que nunca imaginou aceitar um dia”, completa.
“Mude de canal”
A psicóloga também explicou que a única forma de barrar esse tipo de conteúdo na grande mídia é tendo a consciência de onde vem o financiamento da programação. Para isso, ela explica que as emissoras ganham através da audiência que possui, porque é através disso que conseguem vender espaço publicitário.
“Nenhum alerta possui utilidade se a família não se posicionar diante dessa agenda cultural perversa, manipuladora e mentirosa. Se você, pai e mãe, não assumir o controle da sua casa e da educação sobre seus filhos, programas como Malhação vão ocupar esse espaço”, alerta Marisa.
“Programas como Malhação só existem porque há quem assista. Quem financia a programação é você, telespectador. Sua audiência garante a emissora à aquisição de patrocínio, empresas que pagam para transmitir suas propagandas durante os intervalos da programação”, escreveu ela.
Por fim, a psicóloga que nos últimos anos se especializou em lutar contra a ideologia de gênero em nosso país, diz que a família e às igrejas precisam tomar posição, simplesmente rejeitando esse tipo de conteúdo de forma prática.
“Está indignado com a propaganda ideológica LGBT em Malhação? Desligue a TV ou mude de programação. Proíba em sua casa esse tipo de conteúdo, ensinando aos seus filhos que o respeito à diversidade e militância ideológica são coisas completamente diferentes. Se a família, a igreja, educadores e profissionais não assumirem uma postura de reação agora, amanhã será tarde demais”, conclui Marisa.