A empresa Google LLC, uma multinacional bilionária de serviços online e investimentos na área de tecnologia, ignorou pelo décimo oitavo ano consecutivo a comemoração da Páscoa judaica e cristã, um dos eventos mas significativos para duas das maiores religiões do mundo.
É comum o Google colocar em sua página principal os chamados “Doodles”, imagens comemorativas de eventos significativos da sociedade em geral, geralmente com algum tipo de animação que visa interagir com o usuário. Entretanto, apesar de o cristianismo ser a maior religião do planeta, assim como o Natal, a Páscoa também é ignorada pela empresa.
Vários internautas fizeram críticas ao Google em suas redes sociais, cobrando mais consideração pelos cristãos. O que parece uma indignação superficial, no entanto, se mostra muito significativa quando compreendemos o poder gigante que a empresa possui, capaz de influenciar milhões de pessoas ao redor do mundo.
Isso fica mais preocupante quando notamos que a empresa faz referência à outras personalidades e que elas representam, sim, tradições religiosas (veja aqui). Porém, são personalidades bem menos significantes se comparadas à pessoa de Jesus Cristo que é, também, uma figura histórica e não apenas de fé, cuja história de boa parte do mundo foi dividida em antes e depois dele, exatamente devido a sua importância.
Isto é, ainda que a empresa Google não queira se posicionar no âmbito religioso, a pessoa de Jesus Cristo vai além desse, uma vez que se trata de uma figura histórica, confirmada por fontes extrabíblicas. Ao que parece, portanto, o Google na verdade prefere utilizar seu poder de influência para promover outras tradições religiosas, mas não o cristianismo.
Procurado pela rede de TV Fox News para dar explicações sobre esse fato, a empresa se manifestou da seguinte forma:
“Não temos Doodles para comemorar feriados religiosos, de acordo com nossas diretrizes atuais. Doodles podem aparecer em algumas datas que possuem origem religiosa, mas vão além disso, como o Dia dos Namorados, o Festival de Holi, o Tu B’Av e o período de festas em dezembro, mas não incluímos imagens nem simbolismo religiosos”, disse o comunicado, segundo informações do The Christian Post.