O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) continua na mira de grupos de ativistas gays, que passaram a criticá-lo de forma mais enfática desde que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual (GADvS) resolveu agir de forma a acelerar o processo de invalidação da sessão que elegeu o pastor como presidente da CDHM.
O GADvS protocotou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de urgência no julgamento de ação movida pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que pede a anula a eleição de Feliciano para a presidência da comissão.
“A ONG de combate à homofobia fez solicitação para atuar no caso como ‘amicus curiae’ (amigo da corte), dando subsídios à decisão”, noticiou Bergamo. Não foi informado se o STF aceitou o pedido e os argumentos do GADvS.
O argumento usado por Wyllys para pedir que a sessão que elegeu Feliciano seja anulada está um detalhe burocrático: “Pedimos a nulidade da eleição porque ocorreu a portas fechadas, o que contraria o regimento”, explicou Paulo Iotti, um dos integrantes do GADvS.
A ação de Wyllys contra Feliciano chegou ao gabinete do ministro Luiz Fux em março deste ano, e aguarda parecer do magistrado para então, ser ou não julgada no plenário do STF.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+