O GospelMais vem noticiando há semanas uma série de fatos relacionados ao ingresso da Disney no ativismo LGBT+, algo que vem chamando atenção de lideranças políticas e religiosas, bem como de pais e mães preocupados com a formação dos seus filhos. Nessa sequência, a manifestação de uma das herdeiras da companhia, Charlee Disney, parece trazer luz aos recentes acontecimentos.
Charlee Disney, de 30 anos, é filha de Roy P. Disney, sobrinho-neto de Walt Disney, o fundador da gigante de entretenimento, falecido em 1966. Após a repercussão da reclamação de funcionários da empresa quanto à posição da companhia sobre uma lei aprovada na Flórida, a família feio à tona fazer uma revelação.
O próprio Roy P. Disney declarou por escrito, segundo o Los Angeles Times. “A igualdade importa profundamente para nós, especialmente porque nossa filha, Charlee, é transgênero e um membro orgulhoso da comunidade LGBTQ+”.
Charlee Disney, portanto, é uma jovem biologicamente do sexo feminino, mas que se assumiu publicamente como homem trans há cerca de quatro anos. Durante esse tempo, contudo, ela vinha mantendo uma vida muito reservada, tanto que alguns viram como uma surpresa a sua recente manifestação sobre a lei aprovada na Flórida.
A lei sancionada recentemente na Flórida, proíbe que conteúdos da ideologia de gênero sejam abordados nas escolas do estado. Além disso, também proíbe que crianças sejam submetidas a procedimentos cirúrgicos ou hormonais, visando a “mudança de sexo”.
Charlee, então, pela primeira vez criticou a medida. Se referindo aos jovens transgêneros, ela questionou: “Eles não podem aprender sobre sua comunidade e sua história na escola, praticar esportes ou usar o banheiro que desejam?”
Ela também lamentou o fato de não ter atuado antes para tentar derrubar a lei, indicando que, a partir de agora deverá atuar mais como uma ativista LGBT+. “Eu não ligo para senadores ou tomo medidas. Senti que poderia estar fazendo mais”.
Apologia transgênero na Disney
A manifestação pública de Charlee, bem como do seu pai, em defesa da causa LGBT+, parece confirmar que a Disney, de fato, está decidida em adotar o ativismo transgênero em seus conteúdos infantis.
Sobre isto, o pastor Franklin Graham, que disse ter conhecido pessoalmente o fundador da empresa, lamentou os novos rumos da companhia e fez um alerta aos pais cristãos em geral.
“Espero que os pais acordem para o que a Disney está tentando fazer e protejam seus filhos e netos das mentiras que esta outrora grande empresa está agora tão disposta a promover”, afirmou o líder religoso.