Conforme o GospelMais noticiou dias atrás, grupos palestinos cumpriram a promessa de intensificar os ataques contra judeus durante o período comum de festividades para os dois povos, quando o Monte do Templo para a ser palco de comemorações distintas, sendo uma pela Páscoa e outra pelo Ramadã.
Como resultado mais de 150 pessoas ficaram feridas e outras 400 foram presas na última sexta-feira, o primeiro dia da semana sagrada da Páscoa judaica, e a primeira semana dos 30 dias do Ramadã islâmico.
Segundo as forças de segurança israelense, por volta das 4h da manhã do dia 15, centenas de jovens começaram a fazer barricadas no Monte do Templo, incluindo dentro da mesquita de Al-Aqsa, de onde atiraram pedras contra os oficiais. O local é considerado sagrado para os muçulmanos.
“Pedimos aos adoradores que mantenham a ordem e observem as orações de maneira ordenada. A polícia de Israel não permitirá que manifestantes perturbem as orações e perturbem a ordem pública”, disse a polícia israelense.
Durante o período do Ramadã, a polícia israelense faz um esforço redobrado por causa das ameaças de ataques palestinos. Isso porque, há uma peregrinação em massa de muçulmanos vindos de todas as regiões para a mesquita de Al-Aqsa, considerado o terceiro local mais sagrado para os islâmicos.
Como resultado, paradas de ônibus, hotéis, pousadas e o tráfego urbano em geral, em todas as ruas de Jerusalém, passam a ser monitorados de forma redobrada, diante da incitação de grupos terroristas como o Hamas, por novos ataques contra os judeus.
“Nosso povo em Jerusalém não está sozinho na batalha por Al-Aqsa. Todo o povo palestino e sua nobre resistência e seu poder vital estão com eles”, disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum, segundo o Times of Israel.
O Hamas pediu que “centenas de milhares” de palestinos compareçam às orações no Monte do Templo, aumentando o nível de alerta das autoridades israelenses. O local tem sido o coração da disputa entre judeus e muçulmanos ao longo de milênios.