Uma jovem evangélica de 18 anos foi importunada e assediada por um homem durante um culto. Ele foi acusado de expor o pênis e se masturbar ao lado dela, e terminou preso após os fiéis o retirarem do templo.
O caso foi registrado na cidade de Bauru, interior paulista. Um policial civil estava no culto quando notou a movimentação incomum de fiéis nos fundos do templo, que fica no bairro Parque São João.
Segundo informações do portal G1, o primo da jovem informou aos policiais que o homem sentou-se ao lado dela, expôs o órgão genital e começou a se masturbar olhando para ela, que estava em pé.
Uma mulher que também participava do culto viu a cena e relatou ao policial civil, que questionou o homem após ele ter sido retirado do templo. O acusado afirmou que não iria comentar nada, e então o policial acionou o Grupo de Operações Especiais (GOE), que se dirigiu ao local, algemou o suspeito e o conduziu à delegacia.
Um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado e o homem foi indiciado por importunação sexual, tendo a prisão preventiva decretada.
Estupro
Esse tipo de ocorrência em igrejas evangélicas não é comum, mas também não é inédito. Em dezembro de 2017 um líder de louvor foi preso sob acusação de estuprar uma adolescente de 13 anos que era sua liderada no ministério.
O nome do acusado não foi revelado pela Polícia, mas a prisão aconteceu no bairro Tapanã, distrito de Icoaraci, após investigações que encontraram indícios de que o homem usava o templo da igreja que ambos frequentavam para cometer os crimes.
A delegada Joseangela Santos, da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (DEACA) – ligada ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves – afirmou que o suspeito marcava ensaios com a equipe de louvor e, após concluir a atividade, retinha a adolescente para estuprá-la.
A delegada revelou ainda que em seu depoimento, a adolescente contou que o acusado ofereceu dinheiro a ela e, posteriormente, fez ameaças, para que ela não revelasse os abusos: “Os fatos foram descobertos porque uma testemunha entrou na igreja e viu o acusado em atitudes suspeitas fechando o zíper da calça”, explicou Joseangela Santos.