O avanço da ideologia de gênero na sociedade tem produzido efeitos perturbadores não só em crianças e adolescentes, como também na segurança das mulheres. Em um episódio recente, por exemplo, um homem se vestiu de “menina” para tirar fotos de alunas numa escola.
Isso aconteceu na última quinta-feira (23) na cidade de Huancayo, no Peru. O homem foi flagrado no banheiro feminino da escola, completamente trajado de “menina”, apesar dos seus 42 anos e do seu sexo masculino.
O sujeito foi identificado como Walter Solís Calero. Após ser abordado por policiais, o elemento argumentou que o seu objetivo era tirar fotografias, e mesmo assim não expressou qualquer arrependimento. “Eu só queria tirar uma foto”, disse ele.
De acordo com a revista Oeste, pais da escola onde Calero foi flagrado tentaram se vingar pessoalmente, querendo linchá-lo na delegacia. “Temos medo de que ele volte para a escola”, desabafou uma das mães.
Narrativa vs realidade
Uma vez que a ideologia de gênero prega a desconstrução do sexo biológico, a fim de que prevaleça apenas o modo como alguém “se sente” e “se percebe”, qualquer indivíduo masculino pode alegar ser uma “mulher trans”, por exemplo, a fim de cometer delitos contra as mulheres.
Em um abrigo feminino situado na Província de Ontário, no Canadá, uma “mulher trans” identificada como Desiree Anderson acabou acusada de estuprar uma mulher acolhida pelo local.
O caso se mistura a outros semelhantes que obtiveram grande repercussão, como o de Karen White, de 52 anos, outra “mulher trans” que acabou presa após ser acusada de cometer vários delitos sexuais contra detentas numa prisão feminina, segundo o G1.
Na época do ocorrido, Janice Turner, colunista dos jornais britânicos The Times e The Guardian comentou: “Prender estupradores em cadeias femininas, deixá-los no meio de presas vulneráveis, alumas delas vítimas de estupro, é como colocar a raposa no galinheiro”.