Em meio à inúmeros escândalos envolvendo pastores e líderes evangélicos, uma igreja na Califórnia, Estados Unidos, resolveu tomar uma iniciativa de confrontar um pastor indicado para ser seu novo líder.
A Bethel African Methodist Episcopal Church, de São Francisco, decidiu impedir que o reverendo John J. Hunter pregasse seu primeiro sermão na igreja, após descobrir que ele esteve envolvido em um processo de assédio sexual, além de investigações da receita federal norte americana.
Antes de assumir o cargo na Bethel, Hunter havia pastoreado a First AME Church em Los Angeles, onde foi acusado de usar o cartão de crédito corporativo da denominação para gastos pessoais, além de ter sido intimado em 2008 por impostos atrasados no valor de US$ 300 mil.
No dia de sua posse, o pastor foi chamado pela liderança da igreja e avisado que ele não poderia pregar, pois haviam decidido que sua reputação poderia manchar a história de mais de 160 anos da igreja perante a comunidade.
“Esse é o peso da reputação”, afirmou um dos líderes da igreja ao jornal Los Angeles Times. O pastor Hunter, contrariado, afirmou que não pregaria onde não o queriam, e que os líderes da Bethel poderiam tê-lo tratado melhor: “Eles poderiam ter enviado um e-mail, fax, ou algo do tipo.
O responsável pela indicação de John J. Hunter para o cargo de pastor na Bethel, bispo T. Larry Kirkland conversou com os líderes da igreja e disse que eles deveriam ter sido um pouco mais cautelosos: “Isso pode ser encarado como uma vergonha”, afirmou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+