Durante essa semana uma conferência de pastores promovida por uma igreja na cidade de Beaverton, no estado do Alabama (EUA), causou polêmica por, supostamente, promover a o preconceito racial.
O cartaz de divulgação da Conferência Anual de Pastores da Christian Identity Ministries, chamou a atenção da comunidade local por conter a observação de que apenas os cristãos brancos estariam convidados. O cartaz causou indignação na cidade.
O organizador do encontro, pastor William Collier, explicou a observação no convite afirmando que os cristãos negros não foram convidados porque o local da conferência não comportaria todo mundo. De acordo com o site Myfoxal.com, ele argumentou ainda que a igreja não é racista, mesmo sendo “a raça branca o povo escolhido de Deus”.
Collier se defendeu ainda afirmando que judeus não convidam negros e muçulmanos para seus eventos e mesmo assim não são acusados de racistas. Ele admitiu também que entre os fiéis da igreja há membros da Ku Klux Klan, a organização que defende a supremacia branca. Mas que isso não significa que a igreja seja partidária do racismo.
A promoção do evento não foi bem recebida pelos líderes políticos da cidade e por líderes de outras denominações, que afirmaram que os seguidores da Christian Identity Ministries “não são verdadeiros cristãos”. O prefeito da cidade, Wayne Silas, acionou ainda o FBI, sobre o evento.
– Não estamos satisfeitos com isso porque não reflete a postura da comunidade – afirmou o prefeito.
O encerramento da conferência acontecerá nessa sexta feira (06), com um evento denominado “iluminação da cruz” que, de acordo com o jornalista Paulo Lopes, trata-se de uma cerimônia parecida com a queima da cruz feita pela Ku Klux Klan.
Fonte: Gospel+