A criação dos chamados “banheiros trans” ou de “gênero neutro”, em diversas partes do mundo, tem causado polêmicas e situações vexatórias para mulheres e meninas. Por causa disso, o governo da Inglaterra resolveu aprovar uma lei proibindo a instalação desses espaços.
A notícia foi repercutida como uma importante conquista político-administrativa, considerando-se a escalada da ideologia de gênero nas políticas públicas. Na decisão, o governo inglês considerou a forma como mulheres, de fato, têm se sentido diante desses espaços.
“É muito importante que todos tenham privacidade e dignidade quando usam banheiros públicos. A opção por implementar banheiros de ‘gênero neutro’ removeu este direito fundamental para mulheres e meninas”, disse Kemi Badenoch, Ministra da Mulher e da Igualdade do Reino Unido.
Na prática, a medida determina que todos os espaços públicos e privados do país tenham sanitários exclusivos de acordo com cada sexo, o que significa masculino e feminino.
Desse modo, a utilização dos banheiros de gênero neutro deixa de existir no país, já que a regra de utilização dos sanitários volta a ser determinada exclusivamente pela biologia e não pela ideologia LGBT+.
“Essas propostas vão garantir que cada prédio novo na Inglaterra providencie banheiros masculinos e femininos separados ou cabines individuais, além de esclarecer as diferenças protegendo a dignidade, privacidade e segurança de todos”, completou a ministra.
Opinião da maioria
O governo da Inglaterra decidiu eliminar a criação dos banheiros de gênero neutro após fazer uma consulta pública. Das 17.000 respostas que recebeu, a maioria entendeu que os sanitários devem garantir a dignidade e privacidade dos usuários.
Segundo o governo, a criação dos sanitários trans também passou a criar um problema logístico, com vários cidadãos passando a utilizar espaços que não seriam os mais apropriados, segundo o Brasil Paralelo.
“Preocupações com o aumento dos banheiros de gênero neutro significam que o público está sendo forçado a compartilhar cubículos e espaços de lavar as mãos, o que levou ao aumento de filas, restrição da escolha e a limitação da privacidade e dignidade para todos.”