Enquanto o mundo olha de forma apreensiva para a guerra na Ucrânia, clamando pelo fim de um conflito que pode assumir proporções globais, a intolerância religiosa no Oriente Médio cria mais um dia de pânico e sofrimento, após um terrorista atropelar e assassinar quatro pessoas no Sul de Israel.
O ataque ocorreu em Beer Sheva, a maior cidade do deserto de Neguev, e foi confirmado pelo grupo de socorro médico israelense Magen David Adom, bem como pelo primeiro-ministro do país, Naftali Bennett.
As vítimas do ataque que já vem sendo tratado como atendado terrorista pelo governo israelense, são Doris Yahbas, 49, mãe de três filhos, Laura Yitzhak, 43, também mãe de três filhos, Rabi Moshe Kravitzky, pai de quatro filhos, e Menahem Yehezkel, de 67 anos, membro de uma família de quatro irmãos.
O terrorista pegou um veículo e atropelou algumas pessoas, deixando-as feridas. No percurso, ele parou algumas vezes para desferir golpes de faca contra os israelenses. O agressor só parou quando civis armados dispararam contra ele.
Para o primeiro-ministro de Israel, os cidadãos que reagiram contra o criminoso “mostraram determinação e coragem, evitando mais baixas”, disse Bennett. Ele também garantiu que o governo está empenhado em descobrir a identidade e a motivação do atentado.
“As forças de segurança estão em alerta máximo. Trabalharemos duro contra os terroristas. Vamos atrás deles e daqueles que os ajudarem”, informou o primeiro-ministro, segundo o Times Of Israel.
Uma das vítimas, Moshe Kravitzky, era rabino e administrou uma sinagoga no bairro de Nahal Beka por mais de dez anos. O responsável pelo ato de intolerância religiosa foi posteriormente identificado como sendo um palestino chamado Mohammad Ghaleb Abu al-Qi’an, de 34 anos.
Ghaleb já havia sido condenado e preso por outro atentado terrorista cidade beduína de Hura, no Negev. Na época ele integrava o grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria, e depois foi liberto em 2019. O terrorista agora está morto.