Um ataque terrorista em Jerusalém deixou 7 pessoas feridas, duas delas gravemente. O atentado a tiros foi feito por um um palestino, que mirou um ônibus de passageiros na capital israelense.
Uma das pessoas feridas é uma mulher americana que está grávida, segundo informações do portal The Christian Post.
“Há um total de sete feridos, todos conscientes, uma mulher e seis homens, dois dos quais estão em estado grave após o ataque terrorista na Cidade Velha de Jerusalém”, disse Zaki Heller, porta-voz do Magen David Adom (MDA), o equivalente israelense da Cruz Vermelha.
De acordo com a agência de notícias France Presse, o atirador se entregou às autoridades israelenses, de acordo com um comunicado da Polícia, que inicialmente manteve a identidade do agressor sob sigilo, mas a imprensa internacional descobriu que trata-se de Amir Sidawi, de 26 anos, morador de Jerusalém Oriental.
A gestante ferida no atentado foi submetida a uma cesariana de emergência no hospital Shaare Zedek, que descreveu a condição da mãe e do bebê como grave. Ela é de Borough Park, no bairro do Brooklyn, em Nova York (EUA).
De acordo com o The New York Post, outros três americanos feridos faziam parte de uma família de Williamsburg, Brooklyn. O pai, Shia Hersch Glick, passou por um tratamento de câncer recentemente e venceu.
Glick é membro do movimento Satmar Hasidic, um ramo do judaísmo ultra-ortodoxo. Ele foi “baleado no pescoço enquanto protegia sua esposa e filhos”, disse o senador Chuck Schumer, do Partido Democrata em Nova York.
A previsão dos médicos é que, mesmo em estado crítico atualmente, Glick deve sobreviver, assim como seu filho, que foi ferido no braço.
“Nosso embaixador em Israel e funcionários dos EUA em Jerusalém estão em contato com as famílias das vítimas cidadãs dos EUA, a quem oferecemos nossas simpatias e apoio”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price em um comunicado.
O governo e Israel também se pronunciou, prometendo retaliar a agressão: “Há uma conclusão deste incidente, como de incidentes anteriores: quem prejudicar os cidadãos israelenses não tem onde se esconder”, disse o primeiro-ministro israelense Yair Lapid em uma reunião de gabinete.
“Vamos persegui-los, encontrá-los onde quer que estejam e lidar com eles em toda a extensão da lei”, acrescentou, segundo a BBC.