Ali Larijani, assessor do líder supremo do Irã, disse que o que tem ocorrido na Síria não se assemelha de maneira nenhuma com o que ocorreu na Líbia. Segundo Larijani, uma intervenção militar na Síria “se espalhará pela Palestina, e as cinzas dessa chama enterrarão definitivamente o regime sionista (Israel)”.
A declaração foi recebida como ameaça. Ela foi feita após o Ocidente criticar severamente o massacre promovido pelo governo sírio na cidade de Houla. O ministro da Defesa Ehud Barak afirmou que o silêncio do mundo em relação aos acontecimentos na Síria preocupam Israel devido às ameaças iranianas.
“Israel, diferentemente de outros países e potências mundiais, não pode se abster do desafio. Tendo em consideração o lugar onde nos encontramos, a ameaça iraniana é muito significativa.”
Para o ex-comandante do exército israelense Gaby Ashkenazy, “a estratégia correta e preferível, que corresponde a todos os interesses de Israel, deve ser o que já se tem ouvido falar: um sistema secreto, apoiado em sanções econômicas, políticas e, sobretudo, com a disponibilidade de uma força militar confiável e treinada”.
“Quanto às relações Washington (EUA) e Jerusalém”, acrescentou, “Parece que entre os líderes não há um nível de intimidade suficiente para cristalizar um compromisso mútuo. É importante esgotar todos os recursos antes de escolher a opção militar”.
O porta-voz iraniano deixou bem claro que o parlamento do seu país apoia as reformas “democráticas” realizadas pelo governo de Assad, responsável pela matança de milhares de cidadãos sírios.
Fonte: Gospel+