Os deputados federais Jean Wyllys (PSOL-RJ), Érika Kokay (PT-DF) e Domingos Dutra (PT-MA) encaminharam uma ação criminal por calúnia, difamação, formação de quadrilha e outros supostos crimes contra os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano (PSC-SP).
Em seu site, Jean Wyllys divulgou nota afirmando que o processo contra Malafaia e Feliciano se deve à produção de “vídeos, notas, postagens em redes sociais, ou […] propagação destas, atribuindo aos deputados, entre outros, a defesa da pedofilia como bandeira política”.
Wyllys, Kokay e Dutra (ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias- CDHM) tem sido os principais adversários políticos do pastor Marco Feliciano desde sua eleição para a CDHM. Os atritos entre Wyllys e Malafaia são antigos, com episódios diversos que incluem até bate-boca público através do Twitter.
A nota de Jean Wyllys lista os supostos crimes cometidos contra eles e inclui os nomes de assessores parlamentares do pastor Feliciano no processo.
“Alvos recentes de uma pesada campanha difamatória e caluniosa por sua firme oposição à eleição e permanência do deputado Pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, dadas as suas declarações públicas de teor racista, homofóbico e misógino em redes sociais e fora delas, os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF) e Domingos Dutra (PT-MA) decidiram representar criminalmente – por calúnia, difamação, falsificação de documento público, injúria, falsidade ideológica, formação de quadrilha e improbidade administrativa – o deputado Pastor Marco Feliciano, o pastor Silas Malafaia, e os assessores parlamentares Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira”, comunica a nota.
O documento de representação criminal enviado ao procurador-geral da República Roberto Gurgel inclui transcrições de postagens nas redes sociais, texto de vídeos publicados no Youtube e até, tweets publicados pela psicóloga Marisa Lobo em apoio a Marco Feliciano.
O documento pode ser lido na íntegra aqui.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+