A campanha pró-agenda LGBT+ saiu dos redutos de ativistas do movimento e invadiu quase todos os setores da sociedade, incluindo o esportivo, com clubes esportivos e jogadores aderindo ao uso, por exemplo, de uniformes que fazem alusão à causa progressista.
Contudo, muitos atletas continuam preferindo agir de acordo com as suas convicções e valores. Foi o que aconteceu com um grupo de jogadores do time de rugby do Manly Sea Eagles, na Austrália.
Escalados para participar de uma partida da National Rugby League (NRL) na quinta-feira (28), os jogadores se depararam com a notícia de que teriam que usar uma camisa com as cores do movimento LGBT+, contendo listras de arco-íris. Eles, então, se recusaram a jogar.
Segundo informações da Associated Press, os jogadores em questão são Josh Aloiai, Jason Saab, Christian Tuipulotu, Josh Schuster, Haumole Olakau’atu, Tolu Koula e Toafofoa Sipley.
“Respeitamos”
Felizmente, a decisão dos atletas foi respeitada pelo técnico do time e pelos demais profissionais do clube, incluindo o presidente da Comissão Australiana de Rugby League, Peter V’landys.
“Os jogadores não jogarão na quinta-feira e aceitamos a decisão deles. Esses jovens são fortes em suas crenças e convicções e daremos a eles o espaço e o apoio de que precisam”, declarou o técnico do time, Des Hasler.
Des também admitiu na terça-feira (26) que o time não havia consultado os jogadores quanto à alteração das camisas para a partida do dia 28. Assim, ele pediu desculpas pelo desencontro de informações, ressaltando que a intenção do clube é promover a inclusão e o respeito entre todos.
“O grupo de jogo é sólido e entende os pontos de vista um do outro. Como clube, usaremos a camisa na noite de quinta-feira”, disse ele, explicando que atletas da reserva serão escalados para a partida.
“Nossa intenção era cuidar de todos os diversos grupos que enfrentam problemas de inclusão diariamente”, completou o técnico. Outros casos semelhantes já foram noticiados pelo GospelMais. Veja um deles, abaixo:
Cristãos, jogadores se recusam a utilizar uniforme que homenageia o “orgulho LGBT”