No mundo antigo, cada cultura detinha uma visão quanto ao papel da mulher na sociedade, o que não foi diferente entre os judeus e cristãos na época da primeira vinda de Jesus Cristo à Terra. Isso chamou atenção de uma jovem, que resolveu abandonar o islamismo após entender como o Senhor dignificou as mulheres.
Nascida em uma família muçulmana no Egito, a jovem – que não teve o nome identificado por razões de segurança – não tinha referências positivas sobre o modo como as mulheres devem ser tradadas, segundo a vontade de Deus.
“Havia problemas constantes entre meu pai e minha mãe. Meu pai costumava insultar e bater na minha mãe na minha frente, constantemente. Não havia amor entre eles. Nossa família era uma família falida”, contou ela.
Em uma entrevista para o Global Christian Relief, a jovem até então muçulmana disse que a sua única referência positiva vinha de uma família vizinha, cristã, onde a realidade era completamente diferente da sua casa.
O desejo de compreender como Deus realmente deseja que as mulheres sejam tratadas, a jovem resolveu estudar as religiões monoteístas, fazendo um comparativo entre elas. Ela, então, percebeu que no cristianismo a figura feminina obteve dignificação, diferentemente de outras.
“Todos os xeques islâmicos e imãs que aparecem nos programas de TV dizem que as mulheres têm um grande lugar no Islã, e o Islã tem honrado as mulheres. Mas quando eu estava lendo os livros sagrados, encontrei passagens onde as mulheres são muito humilhadas e não têm nenhum valor. Havia muitos versos que pareciam degradantes e objetificantes”, disse ela.
Ética cristã
No cristianismo, por outro lado, a jovem disse que ficou encantada ao ver o modo como Jesus Cristo se referia às mulheres, com absoluto respeito, assim como os seus discípulos.
A carta aos Efésios, por exemplo, onde o Apóstolo Paulo diz que os maridos devem amar e cuidar das suas esposas como a si mesmos, tocou profundamente o coração da jovem muçulmana, até que ela resolveu deixar o islamismo e se converter a Jesus.
“Fui criada em um contexto que pregava vingança. Percebi que não estava vivendo antes disso. Eu estava sentindo o doce aroma de Cristo nas palavras do Sermão da Montanha”, disse ela. “Eu não sentia paz interior. Eu era cega e vivia em completa escuridão, não sabia o que significava o amor”.
Atualmente, a jovem ex-muçulmana é casada com marido também cristão. Ela precisou cortar vínculos com familiares e amigos após se converter. “Existe a possibilidade de eu ser morta a qualquer momento por causa da minha fé”, contou.
Ambos, felizmente, continuam vivendo no Egito e testemunhando o amor de Deus através de suas vidas. “Minha fé no Senhor Jesus Cristo transformou a depressão e a ansiedade que eu sentia em paz e alegria. Eu gostaria de ter conhecido Jesus há muito tempo. Depois de aceitar a Cristo, minha vida mudou completamente”, conclui.