Em relato publicado pelo Ministério Portas Abertas, uma estudante de seminário de Mianmar, país do sudeste asiático, revelou como tem enfrentado as dificuldades e a perseguição para pregar o evangelho.
Moradora de um vilarejo onde moram 60 famílias, a jovem conta que apenas 6 dessas creem em Jesus. Em um país onde apenas 4% da população é cristã, a jovem, que teve o nome omitido por razões de segurança, quer iniciar um ministério para evangelizar no local.
Com a ajuda do Portas Abertas ela está estudando e espera se formar em março deste ano, podendo assim servir melhor à sua comunidade e divulgar o Evangelho.
– Estou sofrendo, mas continuarei orando e estudando a Bíblia; não vou parar. Não cessarei meus estudos e compartilharei o Evangelho. Em Cristo, posso todas as coisas – declara a jovem, que conta na carta divulgada pelo Portas Abertas como nasceu o desejo de servir como missionária.
– Há muito tempo atrás, algumas pessoas vieram para o nosso vilarejo para servir e pregar o Evangelho, mas elas perderam suas vidas por causa da perseguição. Quando isso aconteceu, os cristãos desapareceram. Agora, não há pastor, evangelista ou missionário trabalhando em minha comunidade – afirma a jovem.
– Vendo isso, pensei que, se eu não estudar e trabalhar entre meu povo, a obra de Deus entre eles poderá acabar – completou, ressaltando seu chamado missionário.
A jovem comentou ainda sobre a dificuldade enfrentada para pregar o Evangelho em sua região e afirma que chegou a pensar em desistir, mas que sua fé a impulsionou para continuar o trabalho missionário.
– Por diversas vezes, senti que deveria parar, deveria cessar meus estudos e meu compromisso em servir ao Senhor por causa do sofrimento que enfrentamos na comunidade. Mas, ao ponderar e dedicar um tempo à oração, Deus remexeu meu coração e eu percebi que estava seguindo os passos de Jesus, passando pela estrada do Calvário, o caminho da cruz – explica a seminarista.
Ela relatou ainda já ter sido atacada ao compartilhar a Palavra de Deus em um vilarejo em sua região, e afirma que se tornar um missionário em seu país é uma tarefa árdua, que demanda estar primeiro presente e atuante na comunidade, para só então falar sobre Cristo. Apesar das dificuldades, ela afirma estar firme em seu propósito de servir.
– Estou sofrendo, mas continuarei orando e estudando a Bíblia; não vou parar. Não cessarei meus estudos e compartilharei o Evangelho. Em Cristo, posso todas as coisas. – afirma a jovem, sem deixar de lado sua perseverança.
– Ainda sou jovem no ministério. Estou aprendendo no seminário, mas, durante as férias, sirvo no campo missionário e enfrento diversas dificuldades nessas regiões. Também sei que, quando estiver formada e comprometida em servir no campo missionário, mais dificuldades virão – completa.
Por Dan Martins, para o Gospel+