A liberdade religiosa em países onde o regime islâmico controla os costumes da população é algo fora de cogitação. Por causa disso, uma jovem muçulmana de apenas 20 anos, convertida a Cristo, acabou sendo condenada a cinco anos de prisão após ter sido denunciada pela própria família.
Este caso ocorreu na Somalilândia, uma região autônoma da Somália, segundo informações da organização International Cristian Concern (ICC). Identificada apenas como Hani por razões de segurança, a jovem muçulmana se converteu ao cristianismo após ser evangelizada por cristãos na Etiópia, em 2021.
“Hani voltou para a Somalilândia em junho e estava procurando desesperadamente a verdade sobre o cristianismo. Ela tinha ouvido falar de Cristo de seus amigos na Etiópia, e uma fome pela verdade se desenvolveu nela”, disse uma fonte cristã da Somália.
Ao conseguir contato com evangelistas cristãos em seu país, a jovem foi avisada de que a sua conversão seria um risco para a sua vida. Ela, contudo, disse estar ciente de que o mais importante seria a sua salvação eterna e não a submissão e uma tradição religiosa qualquer.
“Ela disse que havia mais esperança em Cristo do que seguir os ensinamentos do Alcorão e que não consideraria ser aceita pela família e perderia a vida eterna”, afirmou a fonte.
Batismo e prisão
Convertida, Hani logo em seguida foi batizada. Até então, os seus familiares muçulmanos não sabiam da sua conversão a Cristo, até que agora ex-muçulmana publicou uma foto do seu batismo cristão em seu perfil no Facebook.
Ao verem a foto, Hani foi denunciada às autoridades islâmicas da Somalilândia. Ela, então, foi julgada e condenada por “blasfêmia”, pegando cinco anos de prisão. Ainda tentaram subverter a sua fé, lhe propondo a liberdade caso recusasse a Cristo, mas ela não aceitou.
“Perante o tribunal, Hani não negou que era cristã, então ela foi considerada culpada de blasfêmia e não teve a opção de fiança. Atualmente, ela está cumprindo sua sentença. A conta dela no Facebook também foi retirada do ar”, disse a fonte cristã.
Os cristãos de Somalilândia pedem orações para que Hani tenha o seu caso revisto pelo tribunal do seu país. Atualmente a Somália ocupa a 3° posição na lista mundial de perseguição religiosa, segundo a Portas Abertas.
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