Uma juíza federal assumidamente lésbica, cuja nomeação foi contestada por dezenas de senadores dos EUA, decidiu contra um ex-capelão cristão da Marinha Americana que alega que seus superiores o haviam retirado de serviço porque ele não era “ecumênico”.
A decisão já juíza Elaine Kaplan, do Tribunal de Ações Federais dos EUA, rejeitou as alegações do ex-capelão Gordon Klingenschmitt, que recentemente foi eleito para a Câmara dos Deputados Colorado. Ele afirma ter sido punido porque rotineiramente fazia orações “em nome de Jesus”, como parte de seu trabalho como capelão.
Ao comentar sobre o caso, Klingenschmitt afirmou que provavelmente irá recorrer da decisão e criticou a postura adotada pela juíza.
– Tem alguém surpreso de que uma nova nomeada de Obama, e juíza liberal, determinou que um capelão da Marinha pode ser legalmente punido por seus sermões, punidos por ter escrito ao Congresso, e punido por orar em nome de Jesus usando meu uniforme militar? – questionou o ex-capelão.
– Embora tenha admitido em sua decisão que o governo realmente puniu a mim, um capelão da Marinha, por citar a Bíblia na capela, o que seria protegido pela Primeira Emenda, mas esta juíza se recusou a corrigir o óbvio abuso de poder da Marinha – completou.
Recentemente, Klingenschmitt escreveu um livro chamado “The Demons of Barack H. Obama: How the Gift of Discerning of Spirits Reveals Unseen Forces Influencing American Politics” (“Os demônios de Barack Obama: como o dom de discernimento de espíritos revela forças invisíveis que influenciam a política americana”, em tradução livre). Ele acredita que a publicação influenciou na sua punição.
– Finalmente, ela reconheceu que fui punido por ter escrito sobre o presidente. Mas, mais uma vez, afirmou que ela não tem competência para fazer cumprir as leis de denúncia. Meu advogado e eu pretendemos apelar imediatamente dessa má decisão e, novamente, mais tarde, se necessário, iremos até a Suprema Corte – afirmou.