Cristãos argelinos estão tendo que lidar com a forte repressão do governo local, a fim de continuar professando a fé em Jesus Cristo. Recentemente, por exemplo, um pastor acabou sendo condenado a 2 anos de prisão, apenas por ter realizado um culto evangelístico.
Segundo informações da organização Portas Abertas, na Argélia é proibido falar de Jesus ou ler a Bíblia em público. A nação é de maioria muçulmana, e os cristãos dessa origem acabam sofrendo represálias devido à fé.
O alvo da prisão foi o pastor Ourahmane, que além da detenção, terá que pagar uma multa equivalente a 3.600 reais. A sua condenação ocorreu no mês passado, mas uma audiência sobre o caso está marcada para o dia 19 de novembro.
Busca pela verdade
Apesar da forte repressão, os argelinos desejam conhecer a verdade sobre Jesus Cristo, segundo o pastor Salah, um dos líderes evangélicos locais. Falando à Portas Abertas, ele lembrou que essa também é uma questão de batalha espiritual.
“Muitas pessoas aqui querem saber e ouvir mais sobre o evangelho. Eu gostaria de lembrar você de que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo disse estas palavras para nós: ‘Edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la’”, disse ele.
Situado no Norte da África, a Argélia ocupa atualmente a 19ª posição na lista mundial de perseguição religiosa da Portas Abertas. Nesse país, a intolerância contra os cristãos é exercida não só pelo Estado, mas também por grupos islâmicos e até os familiares dos convertidos.
“A maioria dos cristãos argelinos são de origem islâmica e isso é sinônimo de enfrentar discriminação, assédio e pressão por não seguirem os costumes muçulmanos de membros da família, bem como da comunidade em geral”, lembra a organização, que pede orações para que Deus auxilie a Igreja perseguida no país, livrando os irmãos em Cristo das punições físicas e emocionais.