A primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhou a filha, Laura, na cerimônia de batismo realizada em Brasília (DF) por uma igreja evangélica local. A caçula do presidente da República também contou com a presença do pai no momento.
A celebração do batismo nas águas foi realizada no último sábado, 07 de outubro, usando uma piscina. Michelle Bolsonaro auxiliou o pastor, que batizou Laura após ela “declarar diante de Deus e dos homens que Jesus Cristo é o seu Senhor e Salvador”.
O presidente Jair Bolsonaro publicou, nas redes sociais, um vídeo do momento do batismo e utilizou a oportunidade para cumprimentar os internautas com um “bom dia”. Ao final, Laura aproveitou para dar um mergulho na piscina assim que o batismo foi concluído. “Deus a abençoe”, escreveu o pai na legenda do vídeo.
Conforme informações do portal Uol, embora o presidente seja católico, a primeira-dama é evangélica atuante e costuma levar o marido e a filha Laura para cultos e eventos evangélicos.
Os filhos de Jair Bolsonaro, Flávio e Eduardo, também são ligados a igrejas evangélicas, enquanto Carlos e Renan não costumam falar sobre a espiritualidade publicamente.
O Batismo
A celebração do batismo nas águas, por imersão, é uma das tradições cristãs protestantes mais consolidadas, e tem valor espiritual e simbólico de compromisso público de fé. Uma cerimônia em dezembro do ano passado, com um paciente terminal, repercutiu internacionalmente pelo esforço demandado do fiel e da equipe de médicos.
Enquanto aguardava seu último suspiro recebendo cuidados paliativos, o idoso Jenis James Grindstaff decidiu que precisava confirmar sua profissão pública de fé em Jesus Cristo e ser batizado nas águas.
Esse foi seu último pedido, e a equipe do Hospital Regional Spartanburg, no estado da Carolina do Sul (EUA), se mobilizou para concretizá-lo. Como seu estado de saúde é delicado, ele não poderia ser batizado em um tanque tradicional ou piscina.
Segundo informações da emissora CBS News, o paciente afirmou à capelã Terrel Jones que não queria ser batizado por aspersão, o que tornou a logística mais complicada. Assim, diversos funcionários do hospital se mobilizaram para que uma banheira médica de 60 litros fosse usada para a cerimônia.
Na presença de amigos, familiares e os demais profissionais de saúde que trabalharam para viabilizar a cerimônia, a capelã conduziu o batismo: “Meu amado filho Jenis James Grindstaff, agora eu te batizo em nome do Pai, Filho e do Espírito Santo, e em nome de Jesus”, disse Jones.
Outra capelã, Katie Harbin, auxiliou Jones a derramar um balde de água sobre o homem, que logo após ouvir a celebração das capelas em gratidão a Deus, levantou-se e disse “isso foi bom”. Os demais presentes aplaudiram e glorificaram.
Logo após o batismo, o idoso foi removido para uma maca e transportado para sua casa numa ambulância, onde receberá os cuidados necessários para que viva seus últimos dias confortavelmente.
Em nota, o hospital disse que os profissionais de saúde gostariam de fazer tudo o que pudessem para ajudar Grindstaff a cumprir seu último desejo, e dessa forma, se mobilizaram em torno da cerimônia de batismo.