O evangelista Billy Graham é tido como uma das lideranças cristãs mais importantes dos Estados Unidos e de todo o mundo, e aos 95 anos, prepara-se para aquela que ele já definiu como sua última cruzada, em novembro.
Com a Minha Esperança, Billy já pregou a mais de 210 milhões de pessoas ao redor do mundo, lotando estádios e arenas. Com a saúde fragilizada, sua ferramenta de alcance desta vez será a internet e redes sociais.
A proximidade da despedida de Billy Graham dos eventos públicos levou um jornalista a analisar o legado que o evangelista deixa para o futuro. A saúde de Billy está fragilizada, e sua audição e visão são limitadas, segundo informações do Urban Christian News.
Ken Garfield, ex-editor de religião do jornal Charlotte Observer, de Carolina do Norte, afirmou que são poucos os jovens que param pra ouvir a mensagem de Billy Graham, e teme que seu legado não se estenda nas próximas gerações.
O jornalista diz que, apesar da grande movimentação em torno da última edição da cruzada Minha Esperança com a presença de Billy Graham, que inclui o lançamento de um livro, o evangelista é desconhecido para boa parte dos jovens.
“Sua jornada está se tornando história muito rapidamente”, escreveu Ken Garfield, parafraseando o professor Grant Wacker, que recentemente realizou um fórum a respeito do trabalho do evangelista.
Neste fórum, que discutia questões como o estilo do sermão de Billy Graham e seu domínio dos meios de comunicação, a plateia era formada por pessoas de cabelos grisalhos, disse Ken ao ilustrar sua tese de que poucos jovens se interessam pelo trabalho evangelístico desenvolvido por Billy.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+