O Egito ocupa a 16° posição na lista mundial de perseguição religiosa elaborada pela organização internacional Portas Abertas, atualizada anualmente. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos cristãos que vivem no país, no entanto, alguns avanços que favorecem a liberdade de culto estão sendo tomados.
Um deles foi a aprovação de uma lei que tramitava no país desde 2016, mas que graças a Deus e aos esforços das representações cristãs dentro e fora do Egito, a medida foi posta em prática com mais vigor este ano de 2019, permitindo com que mais de 1000 igrejas cristãs fossem legalizadas.
A Portas Abertas, no entanto, alerta que a cultura islâmica ainda “alimenta a discriminação e cria um ambiente que faz com que o Estado relute em respeitar e fazer valer os direitos fundamentais dos cristãos”.
Em razão disso, vários atentados aos cristãos ocorreram nos últimos anos, como no último mês de janeiro, quando um policial morreu ao tentar desarmar uma bomba próxima a uma igreja da cidade do Cairo, capital do Egito.
Apesar das ameaças, segundo relatos do pastor Sameh Hanna, da Igreja Evangélica no Cairo, é cada vez maior o número de pessoas que ouvem o Evangelho e entregam suas vidas para Jesus Cristo.
“O ânimo é muito bom entre os cristãos que vivem no Egito. Não porque a situação é boa ou ruim, essa não é a razão. Temos dois tipos de notícias: notícias terrenas, que são muito desencorajadoras — e acho que no Ocidente você só recebe as notícias terrenas, um bombardeio aqui ou ali -; e as notícias celestiais”, disse o pastor em outra ocasião.
“Sabemos o que está acontecendo espiritualmente. Vemos coisas que nem todos estão vendo. Vemos coisas que você não está ouvindo. Vemos uma multidão chegando ao conhecimento de Cristo de todas as origens, então isso traz alegria para nós”, informou o líder religioso.
Com informações: Faith Wire.