A cantora Madonna divulgou uma nota nesta terça-feira (25) a respeito de uma referência ao presidente Barack Obama, a quem chamou de “muçulmano negro”.
“Eu estava sendo irônica sobre o palco. Sim, sei que Obama não é muçulmano – embora eu saiba que muita gente nesse país acha que ele é. E daí se ele fosse?”. E prosseguiu: “o que eu estava argumentando é que um homem bom é um homem bom, não importa para quem ele reze. Não ligo para qual é a religião de Obama – e ninguém mais na América deveria ligar”, afirmou no comunicado.
Madonna referiu-se a Obama durante show no dia anterior em Washington, onde fez um discurso usando muitos palavrões, segundo o G1.
“Agora, é tão bacana e incrível pensar que temos um afro-americano na Casa Branca (…), temos um muçulmano negro na Casa Branca (…), significa que há esperança neste país, e Obama está lutando pelos direitos dos gays, então apoiamos o homem”, disse a cantora durante a apresentação.
Apesar de ser um cristão praticante, grupos minoritários e oponentes espalham boatos de que ele seguiria secretamente o islamismo. Outros rumores que circulam são sobre sua nacionalidade. Muitos acreditam que ele teria nascido fora dos EUA, e portanto seria inelegível para a presidência.
Madonna é conhecida por sempre se envolver em polêmicas ligadas à política. Apoiadora entusiasta de Obama, ela tem o nome dele escrito nas costas de suas roupas usadas em shows.
Em uma apresentação realizada em Paris em julho, foi colocada a imagem da líder francesa ultradireitista Marine le Pen. Sua imagem apareceu superposta a uma suástica. Por conta disso, a Frente Nacional, partido de Le Pen, disse que iria processar Madonna.
Na Rússia a cantora mais uma vez causou controvérsia ao defender os direitos dos homossexuais e pedir a libertação das integrantes da banda punk feminina Pussy Riot. As roqueiras foram condenadas à prisão depois de fazerem um protesto contra o presidente Vladimir Putin em uma igreja em Moscou.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+