Anunciar o evangelho de Jesus Cristo em locais onde o radicalismo islâmico está presente significa correr muitos riscos. Recentemente, por exemplo, um pastor e a sua esposa brutalmente espancados por um líder muçulmano, apenas por causa do trabalho evangelístico realizado onde moram, em Uganda.
Apesar de não estar entre os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, Uganda abriga grupos islâmicos radicalizados, o que tem causado preocupação e transtornos para os cristãos que vivem no país, especialmente os convertidos do islamismo.
O último ataque ocorreu na vila de Nansonko, distrito de Kibuku, no leste do país, no dia 18 desse mês. Na ocasião, um líder muçulmano invadiu com um grupo de radicais a igreja liderada pelo pastor Jude Sitaalo, junto com a sua esposa Naisiga Sitaalo, após o relato de conversão de cinco jovens inslâmicos.
“Fui avisado três vezes com mensagens ameaçadoras”, disse o o pastor, relatando os avisos que recebeu dos islâmicos, antes do ataque. “Pastor, deixe nossos filhos voltarem ao Islã, se não, vamos matá-lo e destruir sua igreja”, disseram os radicais.
Ataque brutal
Como resultado da intolerância, os radicais agrediram o pastor e a sua esposa com barras de madeira. O líder religioso disse que ainda tentaram lhe socorrer, mas não adiantou nada. Todos que o defenderam também foram agredidos.
“Eles me pegaram e começaram a me bater com paus, enquanto um deles me cortou com uma faca longa. Um membro da igreja e minha esposa tentaram me resgatar, mas foram seriamente espancados com paus”, disse Sitaalo ao Morning Star News.
O pastor e a sua esposa sobreviveram ao ataque do líder muçulmano, mas ficaram com vários ferimentos na cabeça e pelo corpo. Apesar da ameaça constante, eles não abicaram da sua fé e se mantiveram firmes na missão de anunciar a Palavra de Deus. “Estamos sofrendo por pastorear convertidos do Islã”, disseram.