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Acorrentada em um dos portões da sede da Igreja Universal do Reino de Deus da Avenida Mato Grosso em Campo Grande, uma mãe tenta convencer o filho de 17 anos a abandonar o “fanatismo”.
Na tarde desta quinta-feira (13), S. F. M. 41 anos, protestar para que o adolescente deixe de ter o comportamento atual de descaso e julgamento para com a família que passou a ter após ingressar na igreja.
S. argumenta que o filho vem sofrendo influências de pastores e, inclusive, tem deixado de ir à escola devido à sua devoção exacerbada. “Só saio daqui quando fizerem justiça”, diz.
Populares acionaram o 1º Batalhão da Polícia Militar, porém acabaram sendo dispensados pelo pastor que responde pela igreja, que alegou não haver necessidade da presença da polícia na igreja. A imprensa procurou a administração da instituição, mas ninguém quis se pronunciar.
Conforme S., o filho está na igreja há dois anos e meio. Desde então, passou a até vender as roupas para doar o dinheiro à igreja.
O rapaz é líder de um grupo jovem da instituição. S. tem outros dois filhos. Todos moram juntos numa casa no centro, mas o filho estuda em um bairro na região do Lagoa, segundo ela. Ele teria começado a se comportar de forma fanática há cerca de 2 anos e meio, quando entrou para a igreja. Nesse período, o jovem teria vendido eletrodomésticos, roupas e calçados para poder pagar os votos que a instituição estaria pedindo.
S. conta que é ex-pensionista do pai que era militar. Por enquanto, está desempregada.
Conforme ela mesma, em um momento “de desespero” em 18 de novembro, ela interrompeu um culto noturno na igreja para saber o que realmente estava acontecendo com o seu filho. Fez isso porque procurou diversos pastores e eles não a atendiam, afirma. Admitiu que errou e, foi levada à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). Meses depois, segundo ela, após ter o carro roubado e ir procurar a Delegacia para formular boletim de ocorrências, descobriu que estava fichada na Polícia.
Aparelho para medir possessão
S. afirma que o filho pode estar usando em outros jovens usariam um aparelho denominado psicoscópio, que serviria para medição do grau de possessão em alguma pessoa. Ela conta que ouviu falar disso e que o filho, por ser um dos líderes do grupo de jovens, poderia ter acesso ao aparelho. O equipamento teria sido dado pela igreja. “Depois que e conversei com outras pessoas, fiquei sabendo que a igreja estaria usando um aparelho chamado psicoscópio. E que esse aparelho era dado para cada líder da Força Jovem. O meu filho é líder da Força Jovem. Esse aparelho mostra se a pessoa está ou não possuída” disse S.
Além do aparelho, S. diz que o filho está usando um óleo ungido pela igreja e passando nas partes íntimas. O motivo, segundo ela, seria para deixar de ter desejos carnais. “Para mim, isso é óleo de cozinha, mas, meu filho está usando. Se funciona ou não funciona, não sei, mas, meu filho está usando.”
Aparentemente, ela demonstra estar bem de saúde. Ela também não aparenta ter problemas mentais.
Ela permanece esperando o filho, que, segundo ela, deve ir à igreja no fim da tarde.
Fonte: Gospel+