O tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto, foi preso na última quarta-feira, 15 de abril, como resultado de investigações realizadas pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.
Vaccari já é réu em um processo na Justiça Federal do Paraná que investiga as denúncias da Lava Jato, e agora foi detido por suspeita de ter recebido propina no esquema de corrupção que desviou recursos da Petrobras.
O dinheiro recebido por ele teria sido usado na campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em 2014. Em pouco mais de um ano de investigações sobre o petrolão, o juiz Sério Moro expediu mandado de prisão a mais de 70 envolvidos.
O pastor Silas Malafaia, ferrenho opositor do governo Dilma, usou seu Twitter para, mais uma vez, expressar sua indignação com a corrupção institucionalizada nas diferentes esferas da administração pública onde o PT atua.
“Tesoureiro do PT é preso. Só alienado e os “soldados” do PT na Internet para acreditarem na inocência de Lula e Dilma. Campanha eleitoral feita com dinheiro roubado da Petrobras!!!”, exclamou o pastor em seu perfil no Twitter.
Tesoureiro do PT é preso. Só alienado e os “soldados” do PT na Internet para acreditarem na inocência de Lula e Dilma.
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 15 abril 2015
Anteriormente, Malafaia já havia expressado sua opinião a respeito do caso, demonstrando que não crê na inocência da atual presidente e de seu antecessor, Lula. Aliás, em 2002, o pastor apoiou a candidatura do ex operário, e durante seu primeiro mandato, fez parte de uma espécie de conselho que o então presidente consultava sobre diversos assuntos.
As investigações da Lava-Jato respingam diretamente na imagem de Dilma Rousseff, que conta com apenas 13% de aprovação ao seu mandato, de acordo com o Datafolha. Especialistas políticos afirmam que a prisão de Vaccari pode implicar em novas denúncias contra seu mentor político, Lula, e a mandatária atual.
De acordo com a revista Veja, no PT há o temor que a pressão exercida pelas autoridades contra familiares de Vaccari, faça o tesoureiro do partido aceitar um acordo de delação premiada, e assim, entregar os responsáveis intelectualmente pelo escândalo de corrupção na estatal brasileira.