“A coisa é mais feia do que a gente pensa”, resumiu o pastor Silas Malafaia sobre a erotização das crianças nas escolas públicas, durante a abertura do programa Vitória em Cristo, no último sábado, 27 de fevereiro, em uma edição dedicada ao tema. Na ocasião, ele entrevistou o procurador da República Guilherme Schelb.
“Tudo isso é ilegal, inconstitucional. Não apenas uma violação aos direitos desses alunos – crianças em desenvolvimento sendo expostas a temas complexos e abusivos ao seu entendimento – como também a violação ao direito da família. Os pais desses alunos não estão sabendo que isso está sendo ministrado em sala de aula. E mais ainda: também é violação aos direitos do professor, porque ele está sendo desviado da sua função de educador, para ser levado a ministrar temas morais e sexuais, que a lei não autoriza a escola a fazer”, resumiu Schelb.
Antes da veiculação do programa em rede nacional, o pastor Silas Malafaia fez uma grande campanha de divulgação, apontando essa edição específica como uma das mais importantes ao longo das mais de três décadas em que mantém o Vitória em Cristo no ar.
Essa abordagem de temas ligados à sexualidade é parte da estratégia de difusão da ideologia de gênero da administração petista. O Ministério da Educação, dirigido sempre por políticos filiados ao PT, vem se empenhando em fazer a difusão desses assuntos nas escolas públicas. Até 2012, quando a pasta era ocupada por Fernando Haddad (atualmente prefeito de São Paulo, o MEC vinha fazendo vista grossa para a distribuição do chamado “kit gay” aos alunos.
Nesse segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), iniciado em 2015, a bancada petista tentou aprovar uma resolução do MEC no Congresso para a inserção da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE), mas o tema foi rejeitado pelo Congresso Nacional, assim como pela maioria das Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.
Durante a entrevista, Malafaia questionou o procurador sobre diversas perspectivas em torno do assunto, como por exemplo, os argumentos dos ativistas a respeito das minorias sexuais. Assista: