A decisão da Justiça em acatar o pedido da Procuradoria Regional da República para reabrir o caso em que Silas Malafaia foi denunciado por declarações homofóbicas, foi comentado pelo pastor em um vídeo.
Segundo o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), a postura do procurador responsável pela reabertura do processo é “vergonhosa”.
“Vamos aos fatos. Em 2011, na Parada Gay, os camaradas pegaram os santos da Igreja Católica e esculhambaram, ridicularizaram. Eu vim no meu programa de TV – e eu vou mostrar esse vídeo dia primeiro de agosto, vou colocar aqui para você julgar toda a minha fala – e disse assim: ‘a Igreja Católica baixou o pau no pastor que chutou a santa’. Aí, eu digo: ‘porque a Igreja Católica não baixa o pau e não senta o porrete nesses ativistas gays da Parada?’ O procurador isola, tira do contexto, pega só essa parte, e diz que eu estou mandando a Igreja Católica bater em gay, como se por acaso a Igreja Católica mandasse bater em gay”, disse Malafaia, que atualmente participa do 20º Congresso Fogo Para o Brasil, em Águas de Lindóia, interior de São Paulo.
“Esse procurador fugiu da escola, ele não sabe o que é figura de linguagem. O juiz da primeira instância federal, [em] vinte laudas, detona os argumentos do procurador. Até fiquei com vergonha quando eu li o que esse cara [juiz] fala, e manda extinguir o processo. O procurador não fica satisfeito, vai na segunda instância e reabre. É a discussão agora”, disparou.
Malafaia alegou que seus arquivos do vídeo de 2011 estão no Rio de Janeiro, e como está com toda sua equipe de filmagem e edição cobrindo o evento no interior paulista, só poderá publicar a íntegra do vídeo em seu canal no YouTube na próxima semana.
“Eu vou mostrar o vídeo inteiro. É um acinte à inteligência. Você não precisa ser advogado, não precisa ser juiz, procurador. Você vai ver a lógica do que eu falo. Estou usando uma figura de linguagem. Tanto usei para o pastor [da Igreja Universal, que chutou a imagem da santa], como usei para o movimento gay. Por acaso eu mando bater em gay? Por acaso sou a favor de violência contra gay? Isso é uma coisa absurda, esdrúxula”, argumentou.
Por fim, disse que a postura do procurador evidencia interesses pessoais: ““Eu respeito muito o Ministério Público Federal pelo serviço que faz. Mas tenho que dizer: esse procurador está à serviço da causa gay. Ele envergonha o Ministério Público Federal […] Eu confio na Justiça, vou ganhar essa parada em nome de Jesus”.
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