O pastor Silas Malafaia dedicou a última edição de seu programa Vitória em Cristo para denunciar a ilegalidade do ensino de ideologia de gênero nas escolas brasileiras, de acordo com a legislação vigente e com convenções internacionais das quais o país é signatário.
“Esses esquerdopatas, esses petralhas, estão fazendo doutrinação no ensino”, afirmou Malafaia. “Ideologia de gênero é crime. Essa gente tem que estar na cadeia. É mais sério do que você pensa, está em jogo toda uma geração”, alertou.
Segundo ele, sua postura sempre foi “contra o ativismo gay, porque é ideológico”, e não contra os homossexuais. Uma prova da ideologia por trás do ativismo, segundo o pastor, está no fato de que estão “abolindo o dia dos pais e das mães” nas escolas, sob o argumento de que crianças adotadas por homossexuais não teriam um dos dois.
“Toda uma sociedade sendo subjugada por uma minoria”, esbravejou o pastor. “O governo que saiu [Dilma Rousseff] tentou aprovar [a ideologia de gênero na educação] no Senado em 2012, na Câmara em 2014, e foi retirado, rejeitado pelo Senado e Câmara”, relembrou.
Destacando que não estava construindo seus argumentos sob o ponto de vista religioso, mas a partir das leis que vigoram no país, Malafaia elencou as principais leis e convenções que estabelecem diretrizes sobre o assunto.
“O artigo 226, no caput da Constituição Brasileira. ‘A família é a base da sociedade, tem proteção especial do Estado’. Agora veja o artigo 229: ‘os pais, não a escola ou o Estado, têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores’. É dos pais, não é da escola. Ideologia de gênero uma vírgula […] Olha o artigo 221 o que diz: ‘A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família’. A TV não é para mostrar estupro, cena de ato sexual de gays, nem de hetero. Eu não estou inventando nada”, frisou.
Sobre a Convenção Americana de Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário, Malafaia destacou o tópico que fala sobre Liberdade de Consciência e Religião: “Item 4, do artigo 12: ‘Os pais têm o direito que seus filhos e pupilos recebam educação religiosa e moral, que estejam de acordo com suas próprias convicções’. Não é a escola que vai ensinar a sexualidade a nossos filhos, menores. Não tem parâmetro legal”, destacou.
Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o pastor lembrou que as cartilhas distribuídas pelo Ministério da Educação durante o governo petista, com desenhos que simulavam sexo entre crianças do mesmo gênero, eram ilegais: “Artigo 79: ‘as revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família’. Não é os valores éticos do professor esquerdopata, comunista, não é o valor ético de petralha, não é o valor ético de ideólogo de esquerda, não”.
“Ensinar ideologia de gênero em escola municipal é crime”, frisou, acrescentando outro tópico do ECA: “Artigo 249: ‘Norma punitiva aos pais que não cumpram seus deveres inerentes ao poder parental’. Olha que coisa de louco. Os pais são punidos se não exercerem a sua autoridade. Como é que a escola vai querer ensinar sexo? ‘A negligência da família no sustento material escolar dos filhos é punida pelo código penal nos artigos 244 e 246’. Se os pais são punidos […] Com aquela conversa de bullying – papo furado – querem erotizar crianças… Cartilhas eróticas. É proibido”, disse.
O pastor ainda exortou os cristãos a escolherem seus votos de forma criteriosa, para evitar que sejam eleitos políticos sem compromisso com os valores e as leis mencionadas.
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