A aproximação com o dia da votação para presidente da República e outros cargos levou o pastor Silas Malafaia a dedicar parte de seu sermão no último domingo, 04 de setembro, a recapitular o posicionamento cristão diante da sociedade.
Malafaia disse aos fiéis da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) que há uma dicotomia entre o discurso eleitoral da esquerda e a prática, quando esses partidos chegam ao poder.
“Vão distribuir panfletos na porta de várias igrejas para enganar o povo […] Peguei o panfleto para ver. ‘Em favor da criação de Deus’. Mas apoiam o aborto. ‘Em favor da liberdade’. Mas apoiam governos que cerceiam a liberdade religiosa. Como é que a gente pode votar em alguém que diz que a família e os valores são uma ‘pauta atrasada’?”, questionou o pastor.
Malafaia fez uma analogia para explicar seu posicionamento antagônico à esquerda e, mais especificamente, ao ex-presidente Lula (PT): “O teu voto é um crédito de confiança que você dá a um político. Se ele errar, se ele mentir, se ele enganar, você não vota mais nele. Quem te falou que todas as vezes votei certo? Por isso que eu tenho o poder de votar numa eleição em alguém e na outra mudar o voto. Porque o voto é um crédito para alguém, e se ele negou o crédito, então não posso continuar votando nele”.
“Por exemplo, eu já votei no ex-presidiário. Votei e fiz campanha. Só que tem um detalhe: não havia uma acusação de corrupção. E por quê eu votei? Vem do nordeste, é pobre, pode resgatar o nosso povo. Então vou dar um crédito. O que eu vi? A diferença entre o discurso e a prática”, rememorou. “Eu dei crédito, mas o crédito que dei não correspondeu. Não recebe meu voto”.
Malafaia também destacou que os cristãos precisam viver e decidir voto de forma coerente com a mensagem bíblica: “Irmãos, o que está em jogo nessa nação é mais sério do que você pensa. Escute o que eu vou dizer para você: se você vai votar em alguém ‘porque ele pode roubar, mas já beneficiou’, sabe o que é que você está dizendo para mim? Se alguém roubar você e usar esse dinheiro para beneficiar alguém, pode. Que conversa é essa? Que fundamentos, crenças e valores são os nossos?”.