As cem mil mortes atribuídas à pandemia de Covid-19 motivaram o pastor Silas Malafaia a publicar um vídeo em que as manchetes da imprensa e declarações de políticos antes do agravamento da situação no Brasil foram relembradas. O líder pentecostal também repudiou o alarmismo feito ao longo do tempo pela TV Globo.
Demonstrando incredulidade, Malafaia defendeu a atuação do governo federal, lembrando que o Supremo Tribunal Federal tirou autonomia do presidente da República e, por outro lado, setores da política, imprensa e medicina se posicionaram contra o tratamento precoce da doença, ignorando os benefícios do uso da hidroxicloroquina e outros remédios nessa fase.
“É inacreditável você ver Rede Globo, junto do jornal O Globo, Folha e Veja, atribuir a Bolsonaro a morte de cem mil pessoas por covid. […] O jornalismo parcial, mentiroso, inescrupuloso que engana o povo brasileiro”, introduziu.
Lembrando do carnaval, Malafaia disse que “no dia 03 de fevereiro o governo federal colocou uma portaria alertando governos estaduais e municipais da pandemia”, e no dia seguinte, “baixou decreto de emergência sanitária”.
“Sabe o que a Globo fez por causa do carnaval? Não estão nem aí para o povo por interesses econômicos. [A Globo] levou no Faustão um infectologista para dizer que era uma pandemiazinha, que ninguém precisava se preocupar”, disse o pastor.
“Pergunto a qualquer pai, qualquer mãe, qualquer chefe, qualquer patrão: se você tira responsabilidade de alguém sobre algo, que autoridade você tem de cobrar aquela pessoa? O Supremo Tribunal Federal tirou totalmente a autoridade de Bolsonaro sobre a pandemia. E mesmo assim o governo federal investiu bilhões em remédios, equipamentos, e mandou bilhões para estados e municípios”, argumentou Malafaia.
O então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), também foi criticado por liderar um protocolo que mantinha as pessoas doentes em casa até o agravamento do quadro de maneira irreversível: “O vaidoso, soberbo ministro da Saúde, que não quis aceitar a cloroquina e o kit como [tratamento] preventivo? E qual era o protocolo? Pessoa chegava doente no hospital, ‘não está em estado grave?’, ‘volta para casa’. Piorava em casa e quando voltava era entubado. Quem são os responsáveis por essa tragédia, afinal?”, questionou.
“E a Rede Globo? Jornalismo mais canalha, não tem outra expressão. O tempo todo ‘morte, morte, morte’. Tragédia. Quando é que você viu um Jornal Nacional dizendo assim ‘morreram mil pessoas, recuperados de covid [são] 10 mil’. O Brasil é um dos países que mais recupera gente de Covid”.
Essa abordagem mórbida nos veículos de informação gerou “pânico e medo”, segundo Malafaia: “Eu falei para as pessoas da igreja que sou pastor: ‘parem de assistir isso’, ‘parem de ficar lendo notícia o tempo todo dessa imprensa, e de Rede Globo, que não está nem aí para o povo, o interesse é econômico e político, para destruir Bolsonaro porque perderam bilhões da mamata do dinheiro público’. Sabe qual é o resultado disso? Vou falar da minha igreja. Dois membros da minha igreja viviam apavorados […] morreram de infarto”, lamentou.
“Esses caras, na justiça de Deus, vão pagar o número de gente doente e que morreu por essas notícias maldosas e essa manipulação bandida e vergonhosa da imprensa. O covid virou instrumento político”, finalizou o pastor.