A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro tornou-se a maior do mundo em 2014, após reunir mais de 600 mil fiéis no centro da cidade. Antes, o evento com mais participantes era o de São Paulo, que por muitos anos reuniu milhões de participantes, mas na última edição, 07 de junho, atraiu apenas 250 mil de acordo com a Polícia Militar.
A organização da Marcha para Jesus no Rio de Janeiro nos últimos anos vem sendo realizada pelo Conselho de Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro (COMERJ), presidido pelo pastor Silas Malafaia.
Em São Paulo, a organização do evento é feita pela Igreja Renascer em Cristo, que é liderada pelo casal apóstolo Estevam Hernandes e bispa Sonia Hernandes. Na época em que estiveram presos nos Estados Unidos, houve maior abertura para participação de outras lideranças evangélicas, mas nem isso foi suficiente para impedir o declínio do número de participantes ao longo dos anos.
Na Marcha para Jesus do Rio no dia 31 de maio, participaram do evento artistas gospel como Fernandinho, Kleber Lucas, Raquel Mello, Anderson Freire, André Valadão, Rachel Malafaia, Jotta A, Flordelis, Renascer Praise, Eyshila, Fernanda Brum, Ministério Apascentar, Michelle Nascimento, Gospel Night, Jozyanne, Nani Azevedo, Perlla, Comunidade Internacional da Zona Sul e Tonzão, além de pastores que realizaram discursos sobre o Brasil, libertação de vícios, cidades do Rio de Janeiro, paz, autoridades governamentais, mulheres, Copa do Mundo, família, entre outros.
Já em São Paulo, o tema foi “Conquistando para Cristo“, e o auge do evento foram as participações dos cantores gospel, como Fernanda Brum, Eyshila, Renascer Praise, Ao Cubo, André Valadão, Kléber Lucas, Thalles Roberto, Banda do PA, Aline Barros, Gabriela Rocha, Gui Rebustini e Livres Para Adorar, entre outros.
Nem o investimento em artistas para atrair fãs ao evento tem sido suficiente para impedir a queda de público em São Paulo, e mesmo o evento do Rio, que se tornou a maior Marcha para Jesus do mundo com 600 mil participantes, está longe dos tempos áureos em que milhões participavam. “Já faz tempo que essa tal ‘Marcha‘ deixou de ser pra Jesus. Na verdade acho que nunca foi. Com viés político e ideológico do movimento neopentecostal, foi sempre um evento marcado por interesses político, logicamente comum aos líderes que dela fazem parte e que graças ao bom senso a cada ano vem sofrendo quedas expressivas no numero de participantes”, comentou o internauta Sidnei Carvalho de Sousa, leitor do Gospel+.