Na última quinta feira (03), o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu site um texto defendendo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobrás.
O objetivo da CPI é investigar o mau uso do dinheiro público pela estatal, sobretudo pela compra da refinaria de Pasadena (EUA), adquirida pela Petrobras em 2006 por um valor muito acima do preço de mercado.
Ao defender a CPI, Feliciano rejeitou também a ideia de que a Comissão pudesse ser usada como palanque eleitoral, e que os políticos e a população do Brasil não podem ignorar o que aconteceu.
– Para decidir pela assinatura do documento necessário para a instalação da CPI, amadureci a ideia ponderando sobre fatores que são sempre colocados pelo governo nesses momentos importantes para a cidadania, como o fato de investigações estarem sendo promovidas pelo TCU, MP e Policia Federal e ainda por estarmos em ano eleitoral e uma comissão desse porte pode ser usada como palanque eleitoral, discordo, pois o país não pode parar e se essa investigação se mostrar negativa pra algum grupo político é o preço que se paga por permitir por ação ou omissão malversação do dinheiro público em tão grande vulto – afirmou Feliciano em seu artigo.
Recentemente, a Petrobrás foi também alvo de críticas do pastor Silas Malafaia, que criticou a postura adotada pelo Governo em relação às estatais, e fez um paralelo do cenário atual com casos envolvendo ações governamentais dos últimos 20 anos, e teceu críticas à linha de pensamento dos governos comandados pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Seguidores de Feliciano confundem 50 anos do golpe de 64 com aniversário do pastor
Na última quinta feira (03), seguidores de Marco Feliciano no Facebook se envolveram em uma situação cômica, ao confundir uma publicação do deputado na rede social sobre os 50 anos do golpe que levou o Brasil à ditatura militar com o aniversário do pastor.
Feliciano publicou uma imagem com os dizeres “1964/2014 – 50 anos”, o que motivou um grande número de pessoas a o parabenizar, pensando se tratar de uma mensagem referente ao aniversário do parlamentar.
A exemplo de outros parlamentares, Feliciano classificou o 31 de março como uma vitória contra a “ameaça comunista” e afirma que alguns historiadores defendem que naquele momento se fazia necessária uma intervenção cívico militar com o fito de evitar que o poder viesse a ser conquistado por uma classe proletários patrocinado pela extinta União Soviética inaugurando por essas bandas uma ditadura comunista”.
Por Dan Martins, para o Gospel+