Uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Norte se tornou motivo de ameças de morte nas redes sociais à psicóloga Marisa Lobo, opositora da ideologia de gênero e uma das defensoras da medida que garantiu a possibilidade de terapia para homossexuais egodistônicos.
Lobo foi uma das convidadas para o “I Ciclo de Estudos sobre Corpo Humano, Filosofia e Sociedade: Reflexões sobre aborto, drogas e gênero”, e o anúncio de sua presença gerou a fúria da militância LGBT, o que obrigou os organizadores a transferirem o evento de local, de forma a garantir a segurança dos participantes.
Segundo informações do Portal No Ar, o evento seria realizado no Auditório das Aves no Centro de Biociências (CB), mas acabou transferido para outro local após a Divisão de Segurança Patrimonial (DSP) da UFRN afirmar “que poderá ter dificuldades para garantir a segurança na referida manifestação após vistoria técnica, que constatou a grande diversidade de acessos, que poderá gerar dificuldade em necessidade suplementar de controle”.
Um dos organizadores, Bento Abreu, lamentou o ocorrido: “O que deveria ser um ciclo de palestras com proposta de debate pacifico se tornou uma situação extremamente delicada. As pessoas tentaram de toda forma fazer que o evento fosse cancelado. Estamos lutando contra centros, estudantes e professores que fogem do debate acadêmico”, afirmou.
A data do evento, por enquanto, continua a mesma, 07 de dezembro, mas as ameaças de morte levaram a UFRN a procurar as autoridades responsáveis para investigar os comentários nas redes sociais.
Marisa Lobo afirmou, em entrevista ao Gospel Prime, que “é lamentável que os que mais dizem defender a democracia, que dizem lutar contra a opressão e a ditadura de opinião, sejam os que mais perseguem o contraditório e, portanto, a democracia. É exatamente assim que o marxismo e a esquerda trabalha, ameaçando, desfilando ódio com ameaças de morte”.
Diante da ameaça de morte, a psicóloga garante que não recuará: “Não tenho medo, não vou desistir de ocupar este espaço que me foi dado por alunos e professores conservadores que estão lutando pela ciência, que estão cansados da esquizofrenia coletiva que está gerando esta ditadura ideológica de gênero. Eles estão com medo do meu discurso? Sabe por quê? Porque é científico e não impositivo nem proselitismo”, comentou.
A oposição às suas palestras acontece Brasil afora, com a militância defendendo, de forma truculenta, suas posições ideológicas: “A ciência está ao meu lado, não podemos mais aceitar sermos pautados pelo que uma minoria de acadêmicos querem como sociedade. Direitos Humanos é para todos, não uma bandeira ideológica das minorias contra as maiorias. Enfrentar a ideologia de gênero com ciência requer coragem e bom senso. Eu tenho os dois”, concluiu.