Nenhum ser humano é capaz de compreender a verdade sem conhecê-la primeiro. Um militar que vivia na Coreia do Norte, chamado Park Chin-Mae, hoje sabe disso muito bem, pois ele mesmo decidiu dar o primeiro passo rumo à liberdade não só política e ideológica, mas também espiritual.
Park atuava na fronteira da Coreia do Norte com a China. O seu trabalho consistia, entre outras atribuições, impedir a fuga de cidadãos dos dois países. Muitos desses fugitivos, no entanto, eram cristãos, e por isso era comum o ex-militar apreender bíblias.
Assim como no regime comunista chinês, a Coreia do Norte possui regras para a entrada de bíblias no país, porém ainda mais severas do que o país vizinho. É praticamente inviável exercer o cristianismo nessa região do planeta e Park explica que é por um motivo em particular:
“Eles sabem que a Bíblia é o inimigo”, disse o ex-militar aos integrantes da organização internacional A Voz dos Mártires, lembrando da época em que viveu na Coreia do Norte, perseguindo os cristãos que tentavam sair do país pela fronteira com a China.
Fuga da Coreia do Norte
Em dada altura da sua vida, nem mesmo Park Chin-Mae suportou o regime autoritário da Coreia do Norte. Ele resolveu fugir do país pelo rio Yalu, que também faz fronteira com a China. De lá, o ex-militar partiu para a Coreia do Sul, onde a democracia é mantida.
Park foi acolhido na condição de refugiado por uma organização cristã. Como resultado, ele passou à frequentar os cultos e teve como uma das responsabilidades organizar o local das bíblias para os membros da congregação.
O homem que antes apreendia bíblias, teve a oportunidade de conhecer a Verdade ao abrir suas páginas. “Eu não li como se fosse um livro qualquer; eu li e coloquei todas as palavras da Bíblia no meu coração”, disse ele.
Park e converteu a Cristo e até hoje ele se mantém como um cristão fiel. A Voz dos Mártires alerta sobre a necessidade de ajuda internacional, para que mais pessoas tenham condições de alcançar o conhecimento de Cristo, como teve o ex-militar.