A tensão militar e diplomática entre Israel e o Irã continua elevada e por enquanto não demonstra sinais de que irá diminuir tão cedo. No último domingo (13), o Ministro da Defesa do país, Avigdor Liberman, comentou a reação do seu exército contra alvos iranianos na Síria, após a Nação judia ser alvo de ataques comandados pelo regime islâmico de Hassan Rohani.
“Se o Irã nos atingir como chuva, cairemos sobre eles como um dilúvio”, disse o Ministro. A resposta de Israel veio logo após o Irã lançar 20 foguetes contra o país de uma base de lançamento localizada na Síria. Quatro mísseis foram abatidos pela bateria antiaérea israelense e outros 16 caíram em território sírio.
Na resposta de Israel, quase todos os alvos militares iranianos na Síria foram destruídos, disse Liberman, segundo informações da agência Jerusalém Post. A intenção de Israel é impedir que o Irã instale bases militares em regiões estratégicas da Síria, de onde poderia atacar o território judeu com mais facilidade.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) “não permitirá que o Irã torne a Síria uma base para atacar Israel”, disse o Ministro. “Há muitos países islâmicos radicais, mas o Irã é o único que está realmente implementando sua ideologia em todo o Oriente Médio e norte da África”.
“O Irã já gastou cerca de US $ 13 bilhões na guerra da Síria e continua investindo uns US$ 2 bilhões por ano lá”, explicou Liberman, ressaltando que a intenção desses investimentos são possíveis ataques contra Israel, já que segundo ele os líderes palestinos não estão interessados na “coexistência [com Israel] ou em cuidar do seu próprio povo”.
O Ministro Avigdor Liberman também ressaltou algo que chamou atenção, em particular, dos cristãos em todo mundo pela conotação profética da sua declaração.
Ele disse que a paz em Israel, de fato, não será possível sem a presença do Messias, que para os judeus ainda virá, mas que para nós, cristãos, já veio na pessoa de Jesus Cristo e aguarda apenas o momento certo para sua segunda vinda, em definitivo:
“A paz no Oriente Médio só virá com a chegada do Messias”, disse ele. “Não há paz no Oriente Médio. Quem fala sobre isso nesta região está confuso sobre a sua geografia”.