O que parecia ser motivo de espanto e terror entre os cristãos, na verdade, se tornou inspiração para a fé em Jesus Cristo de forma ainda mais fervorosa. Foi o que aconteceu entre os cristãos egípcios após o massacre ocorrido em 15 de fevereiro de 2015, onde 21 cristãos foram decapitados pelo Estado Islâmico.
A intenção do grupo terrorista era intimidar e inibir a fé dos cristãos através do terror, mas o efeito foi contrário. “Para ser sincero, quando vi que meu filho morreu com o nome de Jesus nos lábios, eu me alegrei, pois eu sabia para onde ele estava indo”, disse Malak, pai de um dos 21 cristãos mortos, considerados mártires do nosso tempo.
Os cristãos veem sofrendo perseguição por sua fé em Jesus Cristo desde o primeiro século da era cristã. Não por acaso, o cristianismo apenas cresceu, visto que os motivos para tal perseguição foram previstos pelo próprio Cristo, como está escrito:
“Mas antes de todas estas coisas lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome”, (Lucas 21:12).
Os cristãos coptas do Egito, no lugar de recuarem, três meses após o massacre decidiram construir um templo em homenagem aos 21 mártires mortos pelos extremistas islâmicos. Dessa forma, até mesmo os muçulmanos que não conheciam o evangelho de Cristo passaram a testemunhar a fé dos coptas:
“Só conhecíamos o martírio dos filmes, mas esses mártires, eles viveram no meio de nós. Hoje, muitas crianças sabem o que significa ser testemunha de Jesus. A fé de todos cresceu”, explicou Malak.
Para a esposa de um dos mártires, “o Estado Islâmico pensou que o assassinato de nossos parentes nos destruiria. Mas na verdade, nos fortaleceu a fé”, disse ela.
Denominada Igreja de al-Shohadaa [Mártires], na aldeira de al-Our, no Egito, o templo foi inaugurado no último dia 15, servindo de testemunho do que ocorreu aos 21 cristãos assassinados, mas principalmente, da fé que eles depositaram em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador.