Um extremista muçulmano foi preso por planejar um atentado terrorista contra uma igreja evangélica na cidade de Detroit, no estado de Michigan (EUA). O plano, ainda em elaboração, foi descoberto por um agente disfarçado do FBI.
Os investigadores consideram que Khalil Abu-Rayyan, 21 anos de idade, é um simpatizante do Estado Islâmico, “devido às ameaças cada vez mais violentas que ele fez sobre cometer atos de terror e martírio – incluindo atos brutais contra policiais, cristãos e outros – em nome da organização”, disse um comunicado do FBI.
Sobre o ataque, Abu-Rayyan admitiu que vinha, metodicamente, adquirindo os itens necessários: “Eu não sei o nome dela [a igreja], mas é perto do meu trabalho. É uma das maiores de Detroit. Sim, eu tinha isso planejado. Eu comprei um monte de balas. Eu treinei bastante. Eu treinei também para recarregar as armas. Mas meu pai procurou no meu carro um dia e ele descobriu tudo. Ele encontrou a arma, as balas e uma máscara que eu usaria no ataque”, afirmou o muçulmano preso, segundo o jornal Detroit News.
O FBI chegou até ele após suas publicações no Twitter, demonstrando apoio ao Estado Islâmico e comemorando os atos praticados pelos terroristas.
“Honestamente, eu lamento não fazê-lo. Se eu não promover a jihad no Oriente Médio, eu faço a minha jihad por aqui”, afirmou ele, em depoimento aos investigadores, expressando convicção no que havia planejado.
O agente do FBI que o investigou disse ter ouvido de Abu-Rayyan que tinha “o sonho de decapitar alguém”. No momento, apesar das declarações do muçulmano extremista, ele não está sendo acusado de terrorismo. Por enquanto, as autoridades só encontraram provas de porte ilegal de armas e drogas.