Um novo ataque armado a uma igreja matou 6 fiéis e feriu outros 21 na cidade de Mombasa, no Quênia, na manhã do último dia 23 de março, durante o culto matinal dominical. Os terroristas entraram na Igreja Pentecostal Alegria em Jesus pela porta dos fundos, após matar um obreiro de 60 anos que fazia a vigilância.
Os sobreviventes afirmaram que os homens armados eram “três ou quatro” e adeptos do islamismo: “É doloroso que alguém pode entrar na igreja e disparar, matando pessoas, incluindo crianças. Isto é totalmente inaceitável e a comunidade muçulmana tem que fazer alguma coisa para dar um fim nisso”, afirmou o bispo Benson Muthama, dirigente da Igreja Pentecostal Atos.
O bispo católico de Malindi confirmou os relatos dos sobreviventes numa entrevista à agência de notícias Fides: “De acordo com o que me foi dito, um homem armado entrou atirando pela porta dos fundos da igreja, enquanto os outros dois cúmplices estavam na porta principal para evitar que os fiéis de escapassem”.
As igrejas cristãs da cidade estão enfrentando um aumento de ameaças e ataques muçulmanos. O bispo Benson Muhtama afirmou que aparentemente os radicais islâmicos estão dando sinais de que não vão mais tolerar cristãos na região.
Na última semana, duas pessoas foram presas na cidade dirigindo um carro-bomba após uma denúncia anônima. Apesar da prisão, o alvo dos terroristas não foi identificado.
Cristãos e muçulmanos conviviam pacificamente no Quênia nos últimos anos. Quando o país decidiu enviar tropas à Somália para ajudar a combater os militantes do grupo terrorista islâmico Al-Shabab, os ataques a cristãos voltaram a acontecer.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+