Um ato de brutalidade e covardia chamou atenção da comunidade cristã que vive em Uganda, país situado na África Oriental, onde se concentra um grande número de mulçumanos radicalizados. Dessa vez, um cristão chamado Malingumu Bruhan terminou sendo vítima dos próprios parentes.
Malingumu Bruhan vem de família islâmica, mas acabou aceitando a Jesus Cristo como salvador da sua vida. Desde então, ele passou a compartilhar a Palavra de Deus publicamente, incluindo a participação em debates teológicos com muçulmanos locais, o que terminou despertando a ira dos seus parentes.
Após tomar conhecimento da morte do seu avó, Bruhan resolveu ir para o velório do ancião, realizado no distrito de Kaliro, cidade da região leste de Uganda. Cientes da sua presença, os teus tios lhe convidaram para ficar hospedado no local, mas tudo não passou de um plano para matá-lo.
“Meu tio me acusou de envergonhá-los ao realizar reuniões evangelísticas cristãs ao ar livre e debates com muçulmanos”, disse o evangelista. “Ele me acusou de ser um infiel ao me converter ao cristianismo, e que Alá os recompensaria em Jannah [concepção islâmica do paraíso] se eles me matassem”.
As acusações dos parentes islâmicos de Bruhan foram muito além e rapidamente se converteram numa sessão de espancamento. Eles também passaram a trazer galhos de árvore (foto) e combustível para atear fogo no evangelista ainda vivo.
“Meu tio disse que aquele era o momento certo para eu receber o castigo de Alá e que eu deveria ser queimado vivo para que os pássaros comessem depois a minha carne”, disse Bruhan ao Morning Star News. “Eles começaram a me bater enquanto outros pegavam lenha e gasolina”.
Salvo por um amigo cristão
Quando tudo parecia indicar a morte de Bruhan de forma brutal, um amigo cristão que tinha acompanhado o evangelista ao funeral do seu avó, sentiu a sua falta e passou a procurá-lo com o apoio de outras pessoas. Ele havia sido levado para um terreno situado na parte de trás de uma residência local.
Ao chegar no local, viram Bruhan espancado e amarrado, envolvo numa pilha de lenhas que estava prestes a ser incendiada pelos muçulmanos. “Eles tentaram chamar a polícia, mas meus tios fugiram”, relatou o evangelista.
Não é o primeiro ataque sofrido por Bruhan devido à intolerância religiosa dos muçulmanos radicais em seu país. Ao todo, ele já escapou de 11 atentados, mas continua firme nas promessas de Jesus Cristo e no propósito de levar outros ao conhecimento da verdade.
“Eu confio em Deus para me curar e para me proteger. A igreja tem sido um conforto para mim. Peço orações pela minha recuperação e que os ferimentos em minha cabeça sejam curados em breve, assim poderei continuar com o trabalho de compartilhar Cristo com os perdidos”, disse Bruhan.