Uma igreja foi invadida por uma multidão de extremistas muçulmanos, que estupraram 15 mulheres cristãs dentro do templo, durante um culto. O ato foi um gesto de retaliação ao pastor da congregação, que tem evangelizado seguidores do islamismo, levando-os a se converterem ao Evangelho.
O portal Morning Star News informou que duas semanas depois do ataque à Igreja Katira no distrito de Budaka, em 15 de janeiro, o pastor Moses Mutasa e outros oito cristãos ainda estão desaparecidos.
Os radicais islâmicos, que atacaram a congregação de 500 membros durante uma reunião de oração à noite com pedras e paus culparam o pastor por levar as pessoas a Jesus Cristo. “Retirem o pastor que está convertendo nossos muçulmanos para o cristianismo”, gritaram os extremistas, de acordo com uma das testemunhas.
A multidão muçulmana trancou os cristãos presentes dentro da igreja, espancando os homens e estuprando as mulheres. Alguns dos cristãos que conseguiram escapar do edifício foram emboscados e assaltados por outros radicais que esperavam do lado de fora.
“Roupas femininas foram encontradas dentro e fora do edifício da igreja”, afirmou um dos líderes da congregação. As mulheres estupradas foram levadas para uma clínica em Katira para receber tratamento.
O reverendo Musa Mukenye, que supervisiona várias igrejas no distrito de Iki-iki, disse em uma reunião com autoridades locais e policiais que o destino dos cristãos seqüestrados ainda é desconhecido: “Não sabemos o que aconteceu ao nosso pastor, Moses Mutasa”, afirmou Mukenye, demonstrando preocupação. “Pode ter sido morto ou estar sendo mantido refém”, acrescentou.
A polícia está investigando os detalhes e as circunstâncias por trás do ataque à igreja, que também deixou partes do templo danificados. Musa Mukenye revelou que as tensões entre os grupos locais cristãos e muçulmanos têm aumentado após várias ameaças dos radicais islâmicos, insatisfeitos com a conversão de muçulmanos ao cristianismo.
“Este ato é mau, e a polícia não deve ceder até que os atacantes sejam presos e acusados em um tribunal”, disse Mukenye. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo enfrentam grandes perigos em Uganda, com um professor, que foi severamente espancado e deixado inconsciente após se converter, em novembro, além de ter sua plantação de milho destruída.
“Saiba que você arrisca sua vida e de toda sua família se você voltar à sua casa. Nós amaldiçoamos você e sua família, você é um apóstata de acordo com a lei islâmica, e você merece morrer”, dizia uma carta anônima deixada para o professor, segundo informações do Christian Post.