Embora a Arábia Saudita seja um país predominantemente muçulmano e hostil aos cristãos, muitas pessoas estão se convertendo ao cristianismo e recebendo apoio para sua fé através da internet.
Atualmente, de acordo com levantamentos de agências missionárias feitos a partir de dados do governo, existem 1,4 milhão de cristãos no país, o que representa 4,4% da população da Arábia Saudita.
No entanto, há 100 anos, esse número era muito menor, e os cristãos somavam apenas 0,1% da população da Arábia Saudita, que adota o islamismo como religião oficial do Estado. Quem rejeita ser seguidor de Maomé – seja ateu, cristão ou adepto de outras religiões – sofre perseguição severa.
A Missão Portas Abertas considera a Arábia Saudita como o 14º pior país para um cristão viver, de uma lista de 50 nações onde há forte perseguição religiosa.
Segundo o Christian Headlines, a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional afirma que a Arábia Saudita “permanece exclusivamente repressiva na medida em que restringe a expressão pública de qualquer outra religião que não o Islã”.
Mesmo com estes obstáculos à fé, o número de pessoas optando por colocar sua fé em Cristo está aumentando. Alguns cristãos convertidos, como Mohammed (cujo nome foi alterado por razões de segurança) – que aprendeu sobre Cristo no campo de discipulado online da Portas Abertas e professou a fé em Cristo -, são batizados e agora são fortalecidos em sua fé através de recursos online.
Na esfera internacional, grupos defensores dos Direitos Humanos estão pressionando os Estados Unidos e o Reino Unido para enfrentar a Arábia Saudita nessa questão e força-la a mudar sua postura sobre a restrição à liberdade religiosa.