A iniciativa da Disney de exibir um beijo gay em seu desenho animado Star vs. as Forças do Mal chacoalhou a sociedade, gerando críticas das pessoas de perfil conservador, e elogios aos simpatizantes da militância LGBT. Nesse cenário, o pastor Silas Malafaia foi um dos que se manifestaram de forma contundente, pedindo o boicote à gigante norte-americana.
Além da cena de carícia homossexual no desenho animado, a empresa vem divulgando em detalhes que o novo filme live action A Bela e a Fera terá um “momento gay”, inclusive dedicando um clipe de promoção do longa-metragem a essa cena, que condensa uma mensagem que, de acordo com o diretor, terá presença ao longo de todo o filme.
“Um alerta às famílias e aos pais: lamentavelmente a Disney resolveu comprar a agenda gay, colocando em desenhos e filmes, para crianças, a questão do homossexualismo. Não tem coisa mais asquerosa, nojenta, do que erotizar crianças”, afirmou o pastor Silas Malafaia.
Abordando o contexto psicológico da infância, Malafaia afirmou que “a criança não sabe discernir o que é ordenança, informação e sugestão”, e que por isso, “é uma covardia pular etapas no desenvolvimento do ser humano”, e acrescentou: “Ensinar sexualidade a uma criança é a coisa mais covarde que tem”.
O pastor citou o artigo 229 da Constituição Brasileira, que diz que “a educação pertence aos pais”, e frisou que “o Estatuto da Criança e do Adolescente tem artigos proibindo mostrar cenas de indução ao sexo para as crianças”, antes de questionar: “Onde é que nós vamos parar?”.
“Quero declarar mais uma vez: homossexualismo é comportamento. E a maior prova agora é que o ativismo gay, que vivia dizendo que o camarada nasce homossexual, agora fez opção pela ideologia de gênero, que não é ciência. O camarada nasce e quer ser o que quiser em qualquer tempo”, comentou.
Por fim, Malafaia pediu a união de todos os cristãos brasileiros na defesa dos valores familiares e morais, pontuando que uma mensagem deve ser transmitida às pessoas que administram a empresa de entretenimento.
“A Disney tem o direito [de veicular] essa aberração, e nós temos o direito de combater isso. No Brasil, católicos e evangélicos praticantes são mais de 50% da população. Vamos dizer não à Disney. Não compre produto da Disney para seus filhos, cancele canais da Disney. Essa é a resposta democrática que podemos dar a esses que querem deturpar a criança”, sugeriu.