Um representante do governo Bolsonaro compareceu à 41ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, Suíça, e denunciou a “perseguição a cristãos” que acontece ao redor do mundo.
Sérgio Queiroz, secretário Nacional de Proteção Global – uma pasta ligada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos – usou as redes sociais para compartilhar a experiência e afirmou que foi “politicamente incorreto” durante sua intervenção no evento, que teve o Brasil e a Polônia como organizadores, ao lado do Iraque.
A proposta do evento era tratar da violência e perseguição por razões religiosas em todo o mundo. “Em minha fala, fui ‘politicamente incorreto’ e fiz questão de enfatizar uma inconveniente verdade de que, embora diversas religiões sofram em países onde são minoria, os cristãos são o grupo mais perseguido no mundo, de acordo com recentes relatórios, especialmente em países onde o cristianismo é proibido”, escreveu Queiroz no Instagram.
De acordo com informações do BR 18, o evento contou ainda com o apoio da ONG ADF Internacional, que apoia o ensino domiciliar (“home schooling”, em inglês) e atua também no combate à ideologia de gênero.
“O governo brasileiro vai garantir que todos tenham assegurado o direito à liberdade religiosa, inclusive o direito de não crer ou de mudar de religião”, acrescentou Queiroz.