A reação da sociedade à chamada “ideologia de gênero” está se tornando cada vez maior. Mesmo com os estragos já provocados e visíveis de forma gritante através do que já pode ser chamado de “moda transgênero“, pais e mães acreditam que ainda podem reagir e lutar contra a doutrinação ideológica que está afetando crianças e adolescentes no mundo inteiro.
Este é o caso de um grupo intitulado Parents of Rapid-Onset Gender Dysphoria (ROGD) Kids, criado em 2017 por pais e mães preocupados com a moda transgênero. No total cerca de 600 membros se dividem em pequenos outros grupos distribuídos nos 50 estados da América do Norte.
A intenção dos pais é trocar informações, estudar sobre a ideologia de gênero e viabilizar maneiras de combater ou mesmo reverter os danos causados pela doutrinação imposta na mente de crianças e adolescentes pelos veículos de comunicação de massa, além de formadores de opinião e até youtubers.
“Quanto mais eu leio, mais eu estou certa que isto não está certo”, declarou “Kerry”, um médica da Nova Inglaterra auto-descrita como liberal. Ela já apoiou o ativismo LGBT no passado e chegou a financiar os custos com a “transição de gênero” da própria filha, gastando cerca de 11 mil dólares por mês.
O que Kerry não havia feito antes, no entanto, foi estudar cientistas sérios que falam sobre a moda transgênero sem qualquer enviesamento ideológico, mas de forma puramente científica. Ela ficou chocada ao entender que a chamada “mudança de sexo” não passa de uma ilusão estética.
“Quando você é gay, não precisa usar drogas para sempre, fazer cirurgias e não muda de nome”, disse Kerry.
Uma moda lucrativa
Ryan Anderson, autor do livro “When Harry Became Sally”, afirmou que mais de 45 clínicas pediátricas de gênero foram abertas nos Estados Unidos desde que o Boston Children’s Hospital iniciou o primeiro programa de “transição sexual” infantil em 2007.
“É incrível a rapidez com que esse fenômeno surgiu”, disse ele, segundo a CBN News, indicando que existe uma promoção acelerada da ideologia de gênero, a qual não possui critérios científicos, mas apenas político-ideológicos.
O psiquiatra Dr. Stephen Stathis, diretor de uma clínica de gênero na Austrália, confirma a percepção de Anderson, pois ele já disse que há uma “indução” cultural na mente de crianças e adolescentes em prol da disforia de gênero.
Stephen disse que tinha visto um monte de adolescentes “tentando ser transgênero” para se destacar. “Um deles disse para mim, ‘Dr Steve … eu quero ser transgênero, é o novo preto”, disse ele, segundo informações do Courier Mail.