A quantidade de ataques à fé cristã é cada vez maior no meio cultural, e isso muitas vezes ocorre com o aval de algumas igrejas, como na Igreja de São Paulo, na Suécia, onde uma pintura com personagens gays e uma serpente aparentemente transexual foi exibida, em vez das figuras de Adão e Eva.
O quadro foi criado por Elisabeth Ohlson Wallin, uma homossexual que frequentemente utiliza o seu talento em pintura para provocar a fé cristã, associando elementos religiosos aos seus conceitos ideológicos, como já havia feito em outro quadro, o da Santa Ceia, onde os apóstolos e o próprio Jesus foi retratado como um transexual.
Para Helena Myrstener, uma das pastoras da igreja sueca de São Paulo, a pintura que deturpa a pintura tradicional de Adão e Eva, criada em 1528 pelo artista Lucas Cranach, é motivo de “orgulho”. “Estamos muitos felizes e orgulhosos”, disse ela, segundo informações do Larazon.
A própria denominação expressou gratidão pelo trabalho da pintura, destacando que o abandono do ensino bíblico sobre a criação humana foi para promover “maior inclusão e identificação”.
“É com orgulho e alegria que recebemos o Paraíso na Igreja de São Paulo. Precisamos de imagens que se abram para maior inclusão e identificação. Somos gratos à arte de Elisabeth, que nos permite construir uma igreja que mostre que todos nós, independente de quem amamos e identificamos, somos acolhidos no Paraíso”, disse a igreja em comunicado.
Nas redes sociais, membros da igreja condenaram a decisão de incluir uma pintura que afronta o ensino bíblico. “Não se trata de valores cristãos, mas apenas de ativismo político. Vergonhoso!”, disse uma internauta.
“Existem muitos líderes esclarecidos na Igreja sueca que são contra toda essa loucura. Infelizmente, a Igreja está politizada – com almas saqueadas e outras pessoas resistindo – espalhando sua praga por dentro. A igreja deve ser a casa do Senhor. Não é uma arena… que Deus nos perdoe”, escreveu outra.